Vicky López (18 anos) não escondia a alegria existente no balneário da seleção espanhola. "Havia muita felicidade na equipa. O autocarro não podia arrancar porque estávamos a saltar e mexia-se imenso. Temos coisas para melhorar, mas agora é tempo de descansar".
A hispano-nigeriana protagonizou a anedota ao esquecer-se das meias-finais alcançadas pela Espanha em 1997. "Cada uma festeja como sente. As mais jovens tentamos puxar pelas outras para que dancem, se animem e celebrámos bem. Desta vez celebrámos porque acho que não se tinha chegado a umas meias-finais". E acrescentou entre risos: "Em 1997? Não sabia porque ainda não tinha nascido".
Penáltis
Vicky López saiu em defesa de Mariona e Alexia após os penáltis falhados frente à Suíça. "Praticamos, mas num jogo é diferente. Por terem falhado um penálti não acontece nada. A percentagem de acerto delas na carreira supera os 90%. Temos de continuar a confiar nelas. São as nossas batedoras por alguma razão".
Prefere a Alemanha
Se tivesse de escolher adversário nas meias-finais, a madrilena escolheria as alemãs. "Alemanha e França são grandes seleções. A França chega invicta e vencemo-las na Liga das Nações. Talvez a Alemanha, para tirarmos a espinha dos Jogos Olímpicos, seria bom. Mas, como disse a Aitana, gostaria de um prolongamento e penáltis".
Além disso, valorizou as audiências da seleção feminina. "Acho que estamos a cativar as pessoas e isso diz muito do que estamos a trabalhar. Os meus amigos veem-me sempre e fico contente porque estão a poder desfrutar do jogo de Espanha e dos minutos que pude ter".
Além disso, destacou a qualidade de Patri Guijarro. "Diria que é muito fácil e muito complicado ao mesmo tempo. Há passes que só ela vê. Não faz passes fáceis e por isso tem essa precisão. Os seus passes são para a frente, com sentido. É uma das melhores jogadoras do mundo e está muito subvalorizada".