Fluminense 1-1 Maricá
O primeiro tempo em Moça Bonita foi entediante. No segundo, o Fluminense melhorou muito e criou várias oportunidades claras para abrir o marcador, com Canobbio, Nonato (três vezes) e Kauã Elias. O Tricolor pecou na pontaria e esbarrou na grande atuação do goleiro Gerson Dida.
O Maricá esperou por um contra-ataque até os 72 minutos, quando Denilson arrancou em velocidade, deixou Freytes para trás e abriu o placar. Foi a única finalização do Tsunami em toda a segunda etapa.
Fora do onze após se destacar nos primeiros jogos, Riquelme Felipe foi muito pedido pela claque do Fluminense em Moça Bonita e entrou aos 60 minutos do segundo tempo. O jovem de 17 anos mostrou talento e frieza para limpar a jogada na área e sofrer o penálti de João Victor no último minuto.
Kauã Elias foi ainda mais frio na cobrança e acabou com a seca tricolor em 2025. O golo do novo camisola 9 impediu que o Flu terminasse as três primeiras jornadas do Carioca sem marcar pela primeira vez na história.
Reforço mais caro da história do Fluminense em valores absolutos, Agustín Canobbio foi titular contra o Maricá e deixou boa impressão no primeiro jogo. O uruguaio mostrou-se participativo, teve uma ótima oportunidade e foi a principal arma ofensiva tricolor.
O golo no fim foi o primeiro do Fluminense em 2025 e evitou que a equipa dormisse com lanterna-vermelha do Carioca. Ainda sem vencer, o Tricolor está em 10.º lugar, com dois pontos. O próximo compromisso é a visita à Portuguesa-RJ na quinta-feira, no Luso-Brasileiro.
O Maricá perdeu os 100% de aproveitamento no campeonato, mas segue na liderança, com 7 pontos. O Tsunami pode, contudo, ser alcançado por Madureira e Nova Iguaçu neste domingo. Na quarta, o conjunto de Reinaldo recebe o próprio Nova Iguaçu.