Nicolas Madsen espera aproveitar a oportunidade oferecida pelo QPR para conquistar um lugar na seleção dinamarquesa, de Brian Riemer.
O médio de 25 anos está agora na sua segunda temporada ao serviço do clube do Championship e admite que tem o objetivo de se juntar aos antigos colegas das seleções jovens da Dinamarca, no seleção principal.
Madsen fez parte de uma geração promissora do futebol dinamarquês, tendo sido convocado em todas as seleções jovens, jogando ao lado de nomes como Rasmus Hojlund, Gustav Isaksen, Morten Hjulmand e Matt O'Riley.
"Sim, espero conseguir juntar-me a eles, claro. Mas acho que, olhando para a minha última temporada, preciso ser autocrítico e também realista, pois não mostrei o meu verdadeiro nível. Não fui consistente, mas terminei muito bem os últimos seis jogos da temporada. Agora o objetivo é começar bem e manter o desempenho todas as semanas, e se vier a convocação para a Dinamarca, será consequência", afirmou ao Tribalfootball.
"Mas também preciso de ser realista. Há jogadores muito bons na minha posição, seja capitaneando o Sporting (Hjulmand), atuando no Génova (Morten Frendrup) ou jogando no Marselha (O'Riley). Então a concorrência é forte, mas acredito que, em algum momento, vou chegar à seleção principal", acrescentou.
Desenvolvimento pessoal
Madsen está confiante de que ainda tem muito espaço para evoluir e afirma que o QPR e o Championship podem acelerar o seu crescimento.
"Os meus objetivos pessoais são ser um jogador importante para a equipa, alguém que assume muita responsabilidade. Também quero mostrar o que posso fazer com a bola, ter impacto nesse sentido, mas principalmente provar que consigo defender, correr e ser fundamental também na parte defensiva. Por isso acredito que, jogando no QPR, posso tornar-me um médio completo", assumiu.
Depois de uma passagem bem-sucedida pelo Westerlo, na Bélgica, antes de se transferir para o QPR no ano passado, Madsen admite que as exigências do Championship têm sido uma grande aprendizagem.
"Preciso de ser mais calmo com a bola. Por exemplo, há pressão dos adeptos ou outras situações... Acho que essa é a maior diferença. Também há grandes mudanças de momento durante o jogo, em que podemos estar por cima durante 25, 30 minutos e depois ficamos completamente pressionados nos 30 minutos seguintes." Então, penso que essa é a principal diferença, sim, em relação a jogar aqui", explicou.
Admirador de Gerrard
Apesar de admitir que não cresceu idolatrando grandes estrelas, Madsen revela que sempre admirou Steven Gerrard, já que toda a sua família torce pelo Liverpool.
"Toda a minha família é adepta, então assisti a muitos jogos do Liverpool, claro, com Steven Gerrard naquela época. Sim, ele era alguém que eu admirava. Pelas suas qualidades, mas também pelo que eu queria aprender: a forma como ele se expressava em campo. Não acho que cheguei lá totalmente, mas acredito que agora entendo melhor, especialmente depois de um ano no futebol inglês, aprendendo não só o que é necessário, mas também o que é importante para os adeptos e para jogar no QPR e no Championship", concluiu.