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Mundial-2026: Sete anos depois, o que aconteceu aos primeiros convocados de Scaloni na Argentina

O primeiro onze de Scaloni
O primeiro onze de ScaloniFREDERIC J. BROWN / AFP
Em 7 de setembro de 2018, a Seleção Argentina goleou a Guatemala por 3-0 em Los Angeles. Esse encontro não foi apenas mais um particular: foi a estreia de Lionel Scaloni como treinador da Albiceleste, o início de um ciclo que acabaria sendo o mais bem-sucedido da história da Albiceleste.

Sete anos depois, o Flashscore relembra o que aconteceu com aqueles 26 jogadores que integraram a primeira lista do técnico de Pujato.

Guarda-redes: entre despedidas e consagrações

Sergio Romero: regressava após perder o Mundial da Rússia por lesão. Só disputou dois particulares com Scaloni e não voltou a ser convocado depois de 2018.

Gerónimo Rulli: Estreou-se. Nunca foi indiscutível, mas fez parte de todos os títulos (Copa América, Finalissima e Mundial). Jogou seis partidas no total.

Franco Armani: começou como titular no ciclo, mas a Covid afastou-o antes da Copa América 2021 e Dibu Martínez tomou o seu lugar. Manteve-se como suplente até 2024.

Defesas: suplentes, surpresas e peças-chave

Leonel Di Plácido: única convocatória da carreira. Hoje está sem clube após passagem pelo Brasil.

Fabricio Bustos: jogou quatro partidas pela seleção. Atualmente é suplente de Montiel no River.

Renzo Saravia: titular na estreia. Chegou a disputar a Copa América 2019, mas não voltou a ser chamado depois.

Ramiro Funes Mori: somou seis particulares e um minuto na Copa América 2019. Não teve continuidade.

Germán Pezzella: parte da velha guarda que se manteve. Campeão da América e do mundo, embora em 2025 o seu futuro na Albiceleste seja incerto por lesão.

Alan Franco: apenas meia hora em campo contra a Guatemala. Nunca mais foi convocado.

Walter Kannemann: jogou seis partidas com Scaloni, mas ficou de fora após 2020.

Nicolás Tagliafico: primeiro capitão da era e um dos pilares. Campeão em tudo e com mais de 70 partidas, já é história grande da seleção.

Marcos Acuña: alternou a lateral com Tagliafico. Com 61 partidas, perdeu espaço nos últimos anos, mas ainda luta por um lugar.

Médios: promessas, realidades e campeões

Santiago Ascacíbar: prometia ser o médio do futuro, mas acabou esquecido. Apenas três particulares em 2018.

Rodrigo Battaglia: disputou dois jogos em 2018 e não voltou a ser convocado.

Leandro Paredes: outro dos pilares do ciclo. Campeão de tudo e com 74 partidas, referência absoluta no meio-campo.

Exequiel Palacios: após um início com lesões, consolidou-se na Seleção desde a qualificação para o Catar. Soma 37 partidas.

Giovani Lo Celso: fundamental nos primeiros anos, mas as lesões e a ascensão de Enzo e Mac Allister afastaram-no. 61 partidas e três golos.

Franco Vázquez: três particulares e nada mais.

Maximiliano Meza: jogou várias partidas em 2018 e teve um regresso isolado em 2022.

Franco Cervi: marcou um golo contra o Iraque, mas desapareceu das listas depois.

Matías Vargas: estreou-se com Scaloni e só somou duas partidas no total.

Gonzalo “Pity” Martínez: autor do primeiro golo da era Scaloni. O ciclo terminou em 2019.

Avançados: do golo inaugural ao ocaso

Cristian Pavón: jogou a primeira dupla jornada e não voltou a ser convocado.

Ángel Correa: fez parte do plantel campeão da América e Mundial, mas nunca conseguiu consolidar-se. Hoje o futuro na seleção é incerto.

Mauro Icardi: convocado nos primeiros meses de Scaloni, marcou um golo contra o México, mas não teve continuidade.

Giovanni Simeone: estreou-se com golo contra a Guatemala, embora nunca tenha passado de seis partidas.

Paulo Dybala: campeão do mundo no Catar, mas com percurso irregular devido às lesões. 40 partidas e quatro golos.

Balanço:

A convocatória de 2018 misturou referências da etapa anterior com jovens apostas do futebol local e europeu. Desses 26 jogadores, apenas quatro se tornaram pilares do ciclo (Tagliafico, Acuña, Paredes e Lo Celso).  Outros seis fizeram parte dos títulos, embora sem grande protagonismo (Rulli, Armani, Pezzella, Palacios, Correa e Dybala). O resto ficou pelo caminho, marcando o início de uma renovação que terminaria por coroar a Argentina como campeã da América, do mundo e da Finalissima.