Recorde as incidências da partida

O Fortaleza igualou o número de taças do rival Ceará e do Sport, e encostou nos maiores campeões da competição. Bahia e Vitória seguem no topo, com quatro títulos cada.
O Laion manteve os 100% de aproveitamento em finais de Copa do Nordeste, após triunfar em 2019 e 2022. Já o CRB voltou a ser vice-campeão nos penáltis, assim como na primeira edição do torneio, em 1994.
Fim do trauma
O histórico recente em disputas de penáltis deixava o adepto do Fortaleza apavorado para a decisão no Rei Pelé. Os vice na Sul-Americana 2023 e no Campeonato Cearense 2024 haviam sido na marca dos 11 metros, além da eliminação na Copa do Brasil deste ano. Mas o trauma ficou para trás.
Logo na primeira cobrança, do CRB, Anselmo Ramon falhou. O Fortaleza foi perfeito nos seus remates, com Lucero, Pedro Rocha, Zé Welison, Hércules e Yago Pikachu, e exorcizou o fantasma.
João Neto decide no tempo regulamentar
João Neto tinha apenas um golo em 10 jogos com a camisola do CRB. O avançado, porém, entrou na segunda parte da final e brilhou. Abriu o marcador aos 67 minutos, com oportunismo, após desvio em Lucero. Perto do fim, aos 87', aproveitou mais um toque na defesa para bater à saída de João Ricardo e mandar a decisão para os penáltis.
Os golos de João Neto premiaram uma etapa final de amplo domínio do CRB, com mais de 73% de posse de bola e oito remates à baliza.
O Fortaleza sentiu a pressão e ficou recuado na defesa, sem dar nenhum trabalho a Matheus Albino. O duelo havia sido mais equilibrado na primeira parte, com boas ocasiões para os dois lados.
