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Futebol de praia: As declarações dos protagonistas após o Senegal-Portugal (2-3)

Portugal garantiu a medalha de bronze no Mundial de futebol de praia
Portugal garantiu a medalha de bronze no Mundial de futebol de praiaFPF
Declarações após o encontro Senegal-Portugal (2-3), na atribuição do terceiro lugar do Mundial de futebol de praia, a decorrer em Victoria, nas Ilhas Seicheles.

Recorde as incidências da partida

Mário Narciso (selecionador de Portugal):

"Quem viu aquilo que nós jogámos no primeiro período, no segundo período, num jogo que corre normalmente já tínhamos a obrigação de ter feito três ou quatro golos. Não fizemos, não foi por demérito nosso, mas foi sim porque o Senegal tem uma equipa que, para já, fisicamente, são os melhores do mundo."

"Não há equipa que, com porte atlético, se entregue ao jogo como o Senegal. Daí eu estar nervoso, estava a ver que as oportunidades apareciam, os golos não surgiam."

"Talvez ansioso, é a palavra mais certa. Durante o jogo, aquilo que se viu foi Portugal dominador, Portugal melhor que o Senegal em alguns momentos. Mas uma equipa que trabalha nas praias de Dakar e que traz o futebol de praia para aqui, diria que Portugal joga futebol de praia e o Senegal joga futebol na praia. Como têm aquele porte físico todo, aplicam aquilo que têm de melhor."

"Claro que nós, tecnicamente, somos melhores que eles, mas se eles forem jogar connosco de igual para igual, ou tentarem jogar tecnicamente, de certeza que perdem com maior facilidade. Então, usam as armas que têm, e eu acho muito bem".

André Lourenço (jogador de Portugal):

"Na atitude, na garra, às vezes há jogos assim e sabemos que o Senegal é uma equipa muito forte, é uma equipa fisicamente muito poderosa, e sabíamos que ia ser difícil."

"Há jogos em que a bola entra, há outros em que a bola não entra. Tivemos muita bola, tivemos muita ocasião e há jogos que têm de ser na raça, na atitude, no companheirismo."

"Nós queríamos muito o Campeonato do Mundo, obviamente, somos uma seleção que está habituada a grandes conquistas, a grandes palcos. Tivemos um jogo difícil ontem, digno de uma final (frente ao Brasil). Ficámos muito tristes, obviamente, tivemos poucas horas para recuperar psicologicamente. No entanto, o que podíamos ganhar era o terceiro, e o nosso objetivo foi esse, e conseguimos".

Jordan Santos (jogador de Portugal):

"Foi por isso que viemos para aqui (para ganhar o bronze). Temos que honrar o nome do nosso país e pronto, é melhor o terceiro lugar do que nada. É melhor levar uma medalha. A chave do jogo foi na inteligência. Sabíamos que eram uma equipa muito forte fisicamente."

"Tínhamos de contrariar isso. Como é que a gente ia contrariar isso? Não perder tanta bola, trocar mais a bola, fugir um bocado ao contato. Foi um jogo mais na inteligência e foi isso que foi feito."

"Foi duro, mas, como disse, havia um terceiro lugar para disputar, para ganhar, para vencer. E foi isso que nós fizemos e saímos daqui de cabeça erguida, saímos daqui com uma vitória".

Bé Martins (jogador de Portugal):

"O prémio que queríamos, infelizmente, não conseguimos desta vez, mas (o terceiro lugar) é um bom sinal."

"Podia ter dado para qualquer um, mas fico feliz por ter ganho, e ainda mais pela medalha de bronze qe conseguimos."

"Acima de tudo, foi um jogo muito mental, por causa da derrota de ontem, em que fizemos tudo. Hoje, tínhamos de voltar a campo outra vez, para dar tudo outra vez, dar o nosso melhor."

"Fisicamente era um jogo muito forte, em que tínhamos que estar em nível máximo. Graças a deus conseguimos lutar, conseguimos virar o jogo com sabedoria. Não foi o nosso melhor jogo, mas conseguimos ganhar".