Mauritânia 4-8 Portugal
Depois da estreia com apertado triunfo por 11-9 sobre o Paraguai, a formação das quinas teve uma exibição mais consistente ante um conjunto africano muito físico e aguerrido, com bom poder de remate, mas que desmoronou no segundo período, quando os lusos apresentaram a sua melhor versão.
A resistência da Mauritânia durou seis minutos, curiosamente desfeita através do guarda-redes Pedro Mano, que avançou no terreno em sucessivos pequenos toques até atirar, ainda de longe, para o fundo as redes.
Aos 11, combinação ofensiva lusa concluída com toque de cabeça para Tim que só teve de encostar: a um segundo do fim do primeiro período, Pedro Mano fez uma defesa incompleta, aproveitada por Ahmedou Bilal, oportuno, para reduzir para 2-1.
Portugal resolveu a partida no segundo período, a sua melhor fase, com um parcial de 6-1, que começou em pontapé de primeira, sem deixar cair, de Jordan Santos que ampliou para 3-1, pouco antes de Leo Martins beneficiar de um ressalto que o isolou, atirando novamente a contar.
André Lourenço foi o autor da bomba do desafio, com um potente ensejo de longe que ainda bateu na trave antes de consumar o quinto, seguido de bem-sucedido livre rasteiro de Miguel Pintado (6-1).
Os africanos ainda reduziram, por Hamdy Salem, só que Bernardo Lopes, em lance de insistência, e André Lourenço, com forte disparo de primeira atiravam o jogo para os 8-2 com que as equipas iniciaram o terceiro período.
Nesta altura da partida, Portugal já rodava a equipa e não estava focado em avolumar o resultado, sofrendo até dois tentos, em desvio de Hamdy Salem e em forte remate, de longe, de Cheik Belkheir.
Segunda-feira, os pupilos de Mário Narciso vão defrontar o Irão, com quem estão em igualdade pontual, mas com melhor relação de golos, para apurar o vencedor do Grupo B, sendo que ambos já avançaram na competição.
Lusos e persas vão posteriormente cruzar com a poule A, na qual pontificam as Seicheles, Bielorrússia, Guatemala e Japão.
Campeão da Europa em título, Portugal venceu por três vezes o Mundial de futebol de praia (2001, 2015 e 2019), apenas as duas últimas sob a égide da FIFA.