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Mundial de Futebol de praia: Mário Narciso assume que "vencedor podia ter sido o Japão"

Mário Narciso, selecionador nacional
Mário Narciso, selecionador nacionalFPF
Declarações após o encontro Portugal-Japão (7-6), dos quartos de final do Mundial de futebol de praia, a decorrer em Victoria, nas Ilhas Seicheles, divulgadas hoje pela Federação Portuguesa de Futebol.

Recorde as incidências da partida

Mário Narciso (selecionador de Portugal):

"Eu não queria sofrer tanto, mas quando se sofrer e no final somos bafejados pela sorte… Este jogo teve Portugal como vencedor, como podia ter sido o Japão. Foram duas equipas dignas uma da outra, que jogaram para a frente e foram uma excelente propaganda para o futebol de praia.

(Sofre golos no terceiro período) Acho que não é uma questão psicológica, mas sim da qualidade do adversário. Neste jogo, além de se calhar podermos ter evitado um ou outro golo, o certo é que o Japão está espetacular, com jogadores a fazer pontapés de bicicleta. Estiveram muito bem a levantar as bolas para as bicicletas, sofremos dois golos assim, e a rematar da baliza, mas podíamos ter sofrido mais se não estivéssemos bem. No terceiro período foi quando sofremos mais golos, estávamos avisados para isso, e se calhar, se não estivéssemos, tínhamos sofrido mais.

(Brasil ou Espanha nas meias-finais) Qualquer um deles é difícil, não vou dizer que se calhar o Brasil é um bocadinho mais difícil do que a Espanha, mas se pudesse escolher não vou dizer qual é que escolhia”.

Ruben Brilhante (jogador de Portugal):

“Houve fases do jogo em que se calhar podíamos ter controlado melhor o jogo. O Japão é uma equipa muito dinâmica e se calhar devíamos ter tido mais bola e fazê-los correr mais, para eles se cansarem mais e para nós termos mais tranquilidade com a bola. No terceiro período temos que nos concentrar mais, pois estamos a sofrer muitos golos e isso é algo que não é positivo. Acho que a nossa equipa é demasiado boa para sofrer tantos golos no terceiro período e temos que corrigir isso”.

Jordan Santos (jogador de Portugal):

"(O terceiro período) não acho que seja fragilidade, mas é coincidência. Sofremos golos, a verdade é essa, mas como é que a gente luta contra isso? É marcar mais golos, não dando as oportunidades para eles e evitar isso. Agora é preparar o próximo adversário, ver o que correu menos bem neste jogo e corrigir para sermos mais fortes. Neste tipo de jogos, erras um pouco e sofres golo. Temos que estar mais concentrados para não sofrer. É sempre bom ganhar e fazer golos (fez três), mas se puder ser só com um golo e a equipa ganhar, para mim não interessa, o que me move é os títulos e não os prémios individuais. É jogo a jogo e se puder fazer golos melhor, senão puder que a equipa ganhe”.