O Vitesse anunciou uma nova propriedade composta por cinco investidores cujas identidades serão reveladas posteriormente.
"O Vitesse pode dar a feliz notícia de que encontrou cinco novos acionistas", anunciou o clube num comunicado publicado no seu site oficial.
"A equipa de cinco homens assumiu a propriedade imediata do clube depois de assumir a dívida do Common Group e convertê-la em ações. Com isso, o Vitesse voltou a ter capitais próprios positivos".
Devido ao facto de os cinco investidores possuírem menos de 25 por cento do clube, tornando-se assim proprietários menores, o Vitesse conseguiu evitar ter de passar pelo processo de aprovação da KNVB e da sua comissão de licenciamento.
"Os novos acionistas vão aproveitar o próximo período para avaliar a estabilidade financeira e desportiva do Vitesse e manter conversações com as principais partes interessadas do clube", prossegue o Vitesse no comunicado.
"Os novos acionistas decidiram explicitamente apresentar-se pessoalmente aos adeptos e às partes interessadas do Vitesse. Isso vai acontecer muito em breve. Até lá, a direção de cinco elementos permanecerá nos bastidores".
À beira da falência
O clube da cidade de Arnhem esteve à beira da falência desde que a aquisição do Common Group pelo proprietário americano Coley Parry foi rejeitada pela associação neerlandesa de futebol KNVB.
Parry comprou o clube depois de o oligarca russo Valeriy Oyf ter sido obrigado a vender o Vitesse devido às sanções europeias impostas à Rússia após o início da guerra na Ucrânia.
Parry foi forçado a abandonar o clube depois de a comissão de licenciamento da KNVB ter rejeitado a aquisição por Perry não ter conseguido mostrar onde gera os seus fundos.
O investidor americano deixou o clube com uma dívida de 17 milhões de euros, um fardo que poucos novos investidores queriam suportar e que dificultava a concretização de uma potencial aquisição.
Mais tarde, o Vitesse encontrou um potencial novo proprietário no investidor local Guus Franke, que desistiu do negócio, culpando Parry por ter cancelado o acordo.
Seguiu-se um novo período de incerteza para o Vitesse, que foi alvo de uma grande redução de pontos por parte da KNVB por não ter conseguido apresentar os seus relatórios financeiros anuais. A dedução de pontos desta época ascendeu a um total de 27 pontos, deixando o Vitesse em último lugar na segunda divisão neerlandesa, com -8 pontos.