A Checoslováquia alcançou um marco importante na final de Belgrado. Contra a Alemanha Ocidental, liderava por 2-0, com golos de Švehlík e Dobias, mas os adversários empataram e levaram o jogo para os penáltis. Antonín Panenka, cujo nome continua a ser o do pontapé de penálti, fez história. Lançou o país numa enorme euforia e venceu por -2 após a marcação de uma grande penalidade.
Os checos eram oficialmente os únicos detentores do título, apesar de os futebolistas eslovacos serem em maior número do que os checos. O treinador Václav Ježek foi assistido por Jozef Vengloš. A final foi disputada perante mais de 30 mil adeptos no Estádio Crvena Zvezda, em Belgrado.
A Eslováquia recebe assim o título de campeã europeia pela primeira vez em muitos anos. No plantel estavam Anton Ondruš, Koloman Gögh, Karol Dobiaš, Ladislav Jurkemik, Jaroslav Pollák, Jozef Móder, Antonín Panenka, Marián Masný, Ján Švehlík, František Veselý, Zdeňek Nehoda, Dušan Galis, Přemysl Bičovský, František Štambacher, Dušan Herda, Pavol Biroš, Ivo Viktor, Alexander Vencel, Ján Pivarník, Jozef Čapkovič e Jozef Čapkovič.