Segundo o diário El Debate, a investigação sobre a alegada corrupção foi encomendada pelo juiz Joaquin Aguirre, da Guardia Civil espanhola, que está a investigar o antigo chefe-adjunto do colégio de árbitros José Maria Enriquez Negreira por alegado favorecimento ao Barcelona.
A investigação lançada pela gendarmaria incluiu, além de Sanchez Martinez, os árbitros Carlos Clos Gomez, Santiago Latre e Alejandro Hernandez. O jornal diz que todos eles são "próximos de Negreira". De acordo com os documentos recolhidos pelo Ministério Público espanhol, Negreira terá recebido um total de 7,5 milhões de euros do Barcelona em troca de acordos favoráveis ao clube.
De acordo com o El Debate, os investigadores estão a investigar se Sanchez Martinez e três outros árbitros de futebol que alegadamente colaboraram com Negreira foram pagos como parte de uma rede de corrupção. O jornal afirma que a inclusão dos árbitros na investigação se deve ao facto de terem gasto muito dinheiro, em relação aos seus salários, na compra de propriedades em Espanha, incluindo imóveis de luxo.
Recorde o Albânia-Polónia
O jornal salienta que Sanchez Martinez, que arbitrou o jogo de domingo, da Polónia, orientada pelo português Fernando Santos, em Tirana, comprou uma propriedade de 164 m2 em Múrcia, no sudeste de Espanha, em 2019, no valor de 650 mil euros, juntamente com dois lugares de estacionamento e uma arrecadação. No final de 2022, comprou, também nesta cidade, um terceiro lugar de estacionamento.
Todos estes bens, de acordo com os documentos da acusação, foram adquiridos pelo árbitro espanhol sem hipotecas.