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Dani Vivian e a final do Euro-2024: "Acreditámos em nós próprios desde o primeiro dia"

David Olivares
Dani Vivian, após o jogo Espanha-França
Dani Vivian, após o jogo Espanha-FrançaRFEF
Dani Vivian, defesa-central do Athletic Bilbao e da seleção espanhola, diz que ainda não se vê como um campeão. "Sentimo-nos vencedores todos os dias, mas não nos sentimos vencedores do Euro. Temos de dar um passo de cada vez, tem sido um caminho muito duro e visualizamo-nos a trabalhar para conseguir tudo o que queremos", afirmou.

Dani Vivian (25 anos) garantiu que, no balneário, não avaliam se são ou não a melhor equipa.

"Acreditamos em nós desde o primeiro dia. Merecemo-lo por nos sentirmos apoiados, amados e confiantes em nós próprios", afirmou.

Contra a França, o defesa entrou em campo num momento de tensão máxima, numa meia-final do Campeonato da Europa, mas sentiu-se muito confortável.

"A sensação é de que não há substitutos. Todos nos sentimos apoiados. Estamos todos muito empenhados", explicou.

O jogador também avaliou positivamente o acolhimento que a seleção espanhola está a ter no País Basco.

"Para além da ideologia que cada um possa ter, há uma paixão pelo futebol. No País Basco, valoriza-se o bom futebol e compreendo que os números sejam assim", assumiu.

Como não podia deixar de ser, elogiou o trabalho de De la Fuente.

"O que vejo na equipa técnica é o respeito que têm uns pelos outros. O treinador tem uma forma excecional de lidar com cada um de nós, próximo, motivador. Tem um respeito enorme por todos nós e estamos-lhe muito gratos", elogiou.

O defesa-central do Athletic Bilbao também se manifestou a favor de Morata.

"Ter o Álvaro connosco é um privilégio, uma sorte", disse, e sublinhou o entrosamento do grupo.

"Todos trabalhamos para o bem comum. Cada um tem a sua personalidade e é bom que haja pessoas que mostrem a sua experiência, a sua inocência em termos de se deixarem levar", acrescentou.

Inglaterra

Questionado sobre o jogo Inglaterra-Países Baixos, e se os jogadores ficaram desiludidos no balneário quando o golo de Watkins aos 90 minutos impediu o prolongamento, mostrou-se algo cético.

"O prolongamento teria sido bom? Sim, nunca se sabe... Como é que estamos? Estamos ansiosos por isso", respondeu.

O facto de enfrentar outro vencedor do Campeonato do Mundo, como a Itália, a Alemanha e a França, serve de estímulo.

"Isso motiva-nos. Quando vimos o lado do sorteio, visualizámos o que tínhamos de fazer e sentimo-nos preparados para o fazer", explicou.

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