Michal Probierz (selecionador da Polónia):
“Os primeiros 15 minutos não correram de acordo com o planeado. Não lidámos bem com a postura agressiva da Áustria e perdemos sucessivamente a bola. Não tivemos qualidade suficiente no ‘último terço’ ofensivo. Ganhámos e perdemos juntos. Tentaremos ser mais agressivos contra a França (na terça-feira). Será uma oportunidade para crescermos.
A Áustria jogou no contra-ataque depois de termos sofrido o segundo golo. Faltava-nos um médio defensivo no relvado, mas tínhamos de arriscar tudo (em desvantagem).
Reveja as principais incidências da partida
Por norma, jogamos adiantados no terreno. Gostamos de ser agressivos. Temos de convencer os nossos jogadores de que essa é uma boa forma de estar em campo. É assim que queremos jogar, apesar de algumas lesões e das dificuldades em consolidar as dinâmicas coletivas”.
Ralf Rangnick (selecionador da Áustria):
“Os primeiros 20 minutos foram praticamente perfeitos e poderíamos ter conseguido mais do que o 1-0, mas, depois, perdemos o rumo e a bola. Tivemos de fazer algumas substituições na segunda parte. A partir do momento em que as fizemos, controlámos sempre.
A nossa quebra de rendimento na primeira parte foi psicológica. Talvez tenhamos pensado que, depois dos primeiros 20 minutos, chegaríamos facilmente a outro golo. Ou então a equipa sentiu pressão. Alguns jogadores estiveram abaixo do seu nível nessa fase, algo que não podemos permitir.
Precisamos de pelo menos mais um ponto, mas agora temos de ver o que acontece no jogo desta noite (entre França e Países Baixos). Podemos vencer o grupo com uma vitória sobre os Países Baixos (na terça-feira), mas o mais importante foi a nossa exibição hoje.”

Krzysztof Piatek (autor do golo da Polónia):
“Tivemos bons e maus momentos, mas, no final, a Áustria conquistou os três pontos.
O nosso adversário esteve muito bem com a bola e surpreendeu-nos no início, com a agressividade e pressão. Melhorámos e entrámos melhor na segunda parte, mas não foi suficiente.
Claro que é bom marcar pela seleção nacional, mas preferia a vitória com outros jogadores a marcarem”.
Christoph Baumgartner (autor do segundo golo da Áustria):
“Começámos bem, com muita pressão sobre a Polónia, mas perdemos essa dinâmica. Começámos a perder a bola, e havia o perigo de perdermos o controlo do jogo. O selecionador encorajou-nos ao intervalo. Demos tudo na segunda parte.
Espero continuar a marcar, mas o mais importante é a equipa. Fico contente por ajudar. Não me importa quem marca. Queremos ganhar jogos. O resto não conta”.