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Euro-2024: Jorge Andrade defende que Portugal “não pode estar receoso do futuro”

Jorge Andrade no Estádio José Gomes
Jorge Andrade no Estádio José GomesInstagram/Jorge Andrade
O antigo futebolista Jorge Andrade defendeu esta quinta-feira que Portugal “não pode estar receoso do futuro”, apesar da eliminação do Euro-2024, na Alemanha, nos quartos de final, diante da “superdifícil” França.

À margem da apresentação do Jogo dos Famosos, agendado para 25 de agosto, no Estádio José Gomes, na Amadora, e que contará com a presença do antigo internacional brasileiro Ronaldinho Gaúcho, o ex-defesa central falou à comunicação social para comentar o desempenho da equipa das ‘quinas’ na fase final do Europeu, cuja final se disputa no domingo, entre Inglaterra e Espanha.

É um formato muito longo, são muitos jogos. Portugal fez cinco jogos, os jogadores portugueses já estavam cansados, tinham muitos jogos nas pernas e não estavam na forma física que queriam”, começou por dizer.

Contudo, para Jorge Andrade, internacional em 51 ocasiões, “Portugal não pode estar receoso do futuro”, mas sim “contente e tirar as ilações devidas”.

O adversário era superdifícil. Sabemos que podemos melhorar, mas não foi aquela exibição que queríamos e estávamos com a exigência muito alta. Não temos de estar preocupados, porque o futuro é risonho. O projeto com (Roberto Martínez) é um projeto novo, que tem continuidade e temos de saber aproveitar”, argumentou.

Depois, apontou ao Mundial-2026 e aos próximos passos a dar: “Grupo que deve tentar unir-se para a próxima competição que é o Mundial. Portugal tem todas as condições para estar presente mais uma vez”.

Por fim, falou sobre Inglaterra, que nunca ergueu o ‘cetro’, mas está pela segunda vez consecutiva na final de um Europeu, frente à Espanha, campeã em 1964, 2008 e 2012.

A Inglaterra não é a seleção que tenha dado mais espetáculo durante o Euro-2024, mas foi, jogo a jogo, mostrando capacidade e, neste jogo (frente aos Países Baixos) conseguiu aumentar nível de criatividade e teve momentos em que dividiu com o adversário o jogo. A Espanha é um exemplo feliz, esteve muito bem e sempre muito forte. Estreou jogadores mais novos e arriscou com miúdos, que empurraram a seleção para o triunfo. São dois tipos de futebóis que podemos apoiar”, concluiu.