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Roberto Martínez: "Temos 26 jogadores e todos querem jogar, todos querem ser importantes"

Portugal defronta a Bósnia e Herzegovina no Estádio da Luz
Portugal defronta a Bósnia e Herzegovina no Estádio da LuzFlashscore
Portugal recebe este sábado a Bósnia e Herzegovina na terceira jornada da fase de apuramento rumo ao Campeonato da Europa de 2024. Na conferência de imprensa de antevisão à partida, Roberto Martínez falou sobre o coletivo, a evolução da seleção e confirmou que Diogo Costa é número um na baliza da equipas das quinas.

Bósnia"A Bósnia é um boa exemplo de uma seleção, muito competitiva, o selecionador tem uma clareza tática e utiliza os seus jogadores de forma muito clara. Tem uma mistura de jogadores novos, como ou experientes. É uma seleção forte. Trabalhei com jogadores bósnios em clubes e sei que gostam de jogar muito pela seleção. A Bósnia tem uma intensidade e uma forma de competir forte. É uma oportunidade para ver o nosso nível".

Guarda-redes: "A posição do guarda-redes é especial. É diferente de outra posição. Precisamos de ter clareza. Gostei muito da atitude dos três guarda-redes. Gostei muito do trabalho do José Sá e todos vimos as boas performances do Rui Patrício, um jogador-chave neste balneário, que tem experiência e uma atitude de alto nível. É uma decisão difícil porque no estágio de março esteve perfeito, mas precisamos de ter clareza para o guarda-redes. O guarda-redes número um agora é o Diogo Costa, o Rui Patrício é o 2 e José Sá o 3. É uma posição difícil e gosto de ter clareza. Com os jogadores de campo é diferente. Temos cinco substituições, tem a ver com o momento de forma, com o adversário... são muitos detalhes".

Falta de tempo de jogo: "A nossa visão é menos complicada, é o trabalho de treino. Temos uma ideia muito clara para jogar amanhã (sábado) e precisamos dos jogadores para isso. Temos duas partidas em 72 horas, isso é importante para a planificação, mas é uma planificação do estágio, não é um situação complicada para olhar antes do estágio. Tenho mais um treino e não sei quem vai jogar amanhã. É impossível dar uma resposta. Tenho uma ideia muito clara para amanhã e preciso de ter todos preparados. Não vou olhar ou complicar, ver quem jogou... estes treinos são importantes".

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João Mário: "Já falei da situação do João Mário. É uma decisão pessoal e eu respeito. Teve uma carreira com a seleção e temos de ver isso. Agora temos 26 jogadores e todos querem jogar, todos querem ser importantes, e isso é muito importante para mim. Vejo orgulho e energia no balneário. É uma situação natural e normal. Precisamos de ter constantemente jogadores novos, ter alto desempenho, jogadores que podem fazer diferentes funções. Temos muitos jogadores na seleção".

Toti Gomes: "É um jogador diferente. Para jogar com três centrais precisamos do perfil de Gonçalo Inácio e Diogo Leite, mas o perfil de Toti Gomes é totalmente diferente. Gostei muito da atitude dele. Tem um potencial mais alto do que eu achava. Foi muito interessante treinar com estes defesas-centrais. Temos seis centrais de alto nível e temos de continuar a trabalhar. O Toti precisa de mais tempo para conhecer as nossas ideias, mas foi uma surpresa muito agradável".

Comparação com a Bélgica: "A minha responsabilidade é fazer do talento individual uma equipa compensada e equilibrada. Bernardo Silva ou Bruno Fernandes são muito inteligentes para controlar a bola, mas precisamos de João Félix no um contra um para ter forma de atacar diferente. Preciso que os jogadores se adaptem à ideia da equipa, temos de ser equilibrados. Ter posições que não são fixas é importante para o futebol moderno que nós queremos".

Evolução de Portugal: "Vimos o Portugal que eu gosto na segunda parte com o Liechtenstein e no jogo com o Luxemburgo. Tivemos ponto de partida em março, mas precisamos de crescer. Os jogadores surpreenderam-me para jogar um futebol que precisa de mais tempo. Vimos sinais, movimentos de ataque, padrões, ligação de jogadores, conceitos táticos. Fiquei muito contente. Agora temos de fazer o mesmo contra a Bósnia".