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Os três meses maravilhosos, em que o Barça marcava golos, divertia-se e divertia, pertencem ao passado. O presente não é muito animador. Mesmo a tempo das férias, os blaugranas estão a atravessar uma nova crise de resultados: a equipa é fraca na defesa, ineficaz no ataque e instável no meio-campo. Não se trata de um problema centrado na ausência de um jogador (Lamine Yamal). É um problema coletivo, como ficou patente na noite de sábado em Montjüic, contra o Atlético de Madrid de Diego Simeone.
De nove pontos de vantagem a três pontos de atraso
Em novembro, antes do jogo entre o Valência e o Real Madrid ser cancelado devido à DANA, o Barcelona tinha nove pontos de vantagem sobre o segundo classificado, o Atlético de Madrid. Em dezembro, um mês depois, está em segundo lugar. Perdeu a liderança e está agora a três pontos da equipa vermelha e branca.
O jogo contra o Atleti é um reflexo da crise: criar opções mas não as definir tornou-se uma constante. Lewandowski, que começou a época numa forma brutal, tem estado apagado. Raphinha, talvez o melhor jogador da equipa no início da campanha, fez bater na trave uma bola que poderia ter mudado o rumo do jogo.
Ser ineficaz no ataque é um risco enorme: o adversário mantém-se vivo e qualquer contra-ataque tem o seu preço. O Atleti é uma equipa que domina isso. Na primeira parte, a equipa de Diego Simeone não fez um único remate à baliza. Na segunda parte, marcou dois grandes golos para ganhar o jogo.
Pelo menos contra o Atleti, o Barcelona competiu e lutou até ao fim pelo jogo. Nos outros duelos (Leganés, Las Palmas ou Real Sociedad), a imagem do clube foi preocupante. Os confrontos diretos pelo título são, sem dúvida, essenciais. No entanto, é frequente perderem-se campeonatos ao ceder tantos pontos contra adversários que têm outros objetivos na campanha. O Barça cedeu demasiados pontos e terá agora um período festivo amargo, com a visita a San Mamés.
