Para além do antigo capitão do Manchester City, Gundogan, que chegou a custo zero em junho, as novas contratações Inigo Martinez e Oriol Romeu também não foram registadas. Jogadores como Ronald Araujo, Marcos Alonso, Sergi Roberto e Iñaki Pena, que assinaram novos contratos, também não foram registados.
Isso significa que o campeão espanhol tem apenas 12 jogadores disponíveis para a sua estreia na temporada.
O Barcelona viveu a mesma situação na época passada, quando foi bloqueado pelos rigorosos regulamentos financeiros da LaLiga para registar novas contratações como Robert Lewandowski, Franck Kessie, Andreas Christensen e Raphinha.
Os jogadores acabaram por ser registados na véspera da estreia do Barça, depois de o clube ter desencadeado uma operação económica de última hora.
O defesa Jules Koundé, no entanto, perdeu vários jogos, uma vez que as formalidades só ficaram concluídas no final de agosto. Isto porque os clubes têm de cumprir o limite salarial da La Liga para registar as novas contratações, bem como as renovações de contrato.

No ano passado, o Barcelona recorreu à venda de activos do clube como "alavanca económica" para criar a margem de manobra necessária na LaLiga, uma vez que as suas dívidas ascendiam a 1,35 mil milhões de euros.
O clube não poderá jogar em Camp Nou nas próximas épocas, depois de ter chegado a acordo sobre um financiamento de 1,45 mil milhões de euros para renovar o emblemático mas obsoleto estádio. O recinto de 100 000 lugares era a maior fonte de receitas do clube, que terá de ser criativo para se manter competitivo dentro das restrições das regras FFP da La Liga pela segunda época consecutiva.
No ano passado, o clube assinou um acordo de patrocínio das camisolas e do estádio com a plataforma de streaming áudio Spotify, num acordo no valor de 280 milhões de euros.
O clube também concordou em vender uma participação de 25% nos seus direitos de transmissão televisiva da LaLiga para os próximos 25 anos ao grupo de capitais privados norte-americano Sixth Street (TSLX.N) por 607,5 milhões de euros e aprovou a venda de uma parte minoritária da sua divisão audiovisual ao Socios.com e à Orpheus Media por 200 milhões.
Foi noticiado que o clube está a tentar vender outra percentagem da sua divisão audiovisual para gerar a margem de que necessita para cumprir o limite salarial da LaLiga.