E assim terminará a segunda passagem do italiano pelo comando dos Blancos, ainda mais gloriosa do que a anterior.
Depois de 350 jogos ao comando da equipa principal, número que atingiu no último Clássico e que só foi superado por outra lenda como o falecido Miguel Muñoz (605), Ancelotti, se a sua saída não for acelerada, deixará o seu recorde em 353. Mas o mais importante é que deixará um legado no Bernabéu com três Ligas dos Campeões, três Mundiais de Clubes, três Supertaças Europeias, duas Ligas, duas Taças do Rei e duas Supertaças de Espanha.
15 títulos conquistados com um treinador que ainda tinha um ano de contrato, mas que desde o momento em que o Real Madrid foi eliminado da Liga dos Campeões sabia que não o poderia cumprir. Apesar de ainda haver esperança para os adeptos do Real Madrid de voltar ao caminho certo e conquistar o título de campeão, não foi isso que aconteceu.
Ancelotti será sucedido por Xabi Alonso, que já anunciou a sua despedida do Bayer Leverkusen, onde também fez história, para começar a escrever a sua própria história no banco do Chamartín.