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Álvaro Rubio apela às "armas" do Valladolid para "competir" contra o Barça

Álvaro Rubio durante a derrota frente ao Betis.
Álvaro Rubio durante a derrota frente ao Betis.FRAN SANTIAGO / GETTY IMAGES EUROPE / Getty Images via AFP
Álvaro Rubio compareceu perante os meios de comunicação social para falar sobre o jogo contra o Barcelona, correspondente à 34.ª jornada da LaLiga e no qual o Real Valladolid já não está a jogar para nada.

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Contexto: "Embora seja um orgulho estar aqui, nesta posição, sabia que a situação era difícil e é um sofrimento que se carrega dentro de nós, que é doloroso. Apesar de ser muito complicado, quando as coisas acontecem ainda dói mais".

Objetivo: "Ser profissional, concentrarmo-nos no nosso trabalho diário e ter o máximo de dignidade possível para terminar a época. É previsível, mas quando acontece é doloroso. Temos de recuperar o ânimo pouco a pouco e treinar bem para podermos competir bem".

Raiva dos adeptos: "Sabemos que não estivemos bem, não podemos esperar nada. Os adeptos têm o direito de reagir como entenderem e nós só temos de continuar a trabalhar para dignificar o clube e os adeptos. Neste momento, eles estão zangados com a situação, nós estamos muito magoados. Embora possa parecer que estamos a ir em duas direções diferentes, é a mesma coisa para todos nós. No próximo ano tudo continua e o clube não vai desaparecer. Temos de terminar da melhor forma possível, também para os jogadores que podem ficar cá no próximo ano".

Ambiente hostil: "Não podemos naturalizar coisas que aconteceram no outro dia, como o lançamento de objetos. Condeno isso agora e sempre; graças a Deus, o respeito destes adeptos tem sido muito grande por parte de muita gente, embora haja outros que o fazem de forma diferente. Obviamente que compreendo a raiva que sentem, mas há limites que não devem ser ultrapassados".

Jogo contra o Barça: "Vamos defrontar um adversário que está a atravessar um momento excecional, mas temos de encontrar o equilíbrio para nos defendermos de um potencial ofensivo tão grande e pensar em prejudicá-los. Não podemos estar à mercê do momento em que eles nos vão magoar, porque provavelmente vão fazê-lo, e muito. Mesmo fazendo as coisas bem, as equipas muito fortes não foram capazes de os parar. Vamos tentar, com as nossas armas, encontrar esse equilíbrio para competir".

Ausentes: "Temos alguns problemas na linha defensiva, há jogadores de fora (Joseph Aidoo, Javi Sanchez e Henrique Silva), outros que estão lesionados e a partir de amanhã veremos quem está disponível".

Karl Hein: "Ainda não treinou totalmente com o grupo, vem de uma lesão um pouco mais longa. A sua recuperação tem sido boa e dentro do prazo. Veremos se pode ser convocado".

Escolha: "Vou utilizar os jogadores que considero serem a melhor opção para o jogo, há tantas variantes que, se pensar nos jogadores emprestados, nos que terminam o contrato, se for uma equipa de jovens.... seria difícil para mim escolher um onze".