"Ele parece muito bem, mas ainda tem um longo caminho a percorrer. Mostra uma grande maturidade quando faz certas declarações", disse ao Mundo Deportivo.
"Em campo, também demonstra capacidade para ser decisivo, para carregar a equipa às costas. Está mais do que pronto. Tem um talento sobrenatural e deve manter esse nível. É um dos melhores jovens jogadores do clube", reforçou.
Sobre o impacto precoce da sua ascensão, Jordi Font deixou um alerta: "Um sucesso inesperado? Nesta fase da adolescência, eles não têm verdadeira consciência do que estão a viver; para eles é algo óbvio e, nesse sentido, este boom acaba por ter repercussões positivas. Se fores arrogante, não valorizas o momento e isso pode criar uma pressão adicional. Só se tira partido disso quando se está mais maduro."

"Eles encaram tudo isto com naturalidade; estão habituados a este ambiente desde muito novos. Mas precisam de um contexto que os apoie, encoraje e valorize. No caso do Lamine, com os seus registos históricos, isso é ainda mais importante."
Por fim, o técnico recusou falar em modelos perfeitos: "Será este o melhor exemplo? Não há um protótipo. Os jogadores que formamos em La Masia são jogadores inteligentes, que conhecem muito bem o jogo. Alguns destacam-se mais fisicamente ou pela experiência, outros pela capacidade técnica ou pelo talento. Mas todas estas qualidades devem estar ao serviço da equipa, para que os jogadores compreendam o jogo e se complementem."