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Atlético de Madrid encerra o ano com um recorde de sócios e de bilhetes de época

Foi assim que ficou o Metropolitano antes do jogo contra o Slovan Bratislava.
Foi assim que ficou o Metropolitano antes do jogo contra o Slovan Bratislava.FLORENCIA TAN JUN / GETTY IMAGES EUROPE / Getty Images via AFP

O Atleti confirmou que terminou o ano de 2024 com 144.372 sócios e 60.874 titulares de bilhetes de época no Riyadh Air Metropolitano, números sem precedentes para um clube que este ano recebeu 2,3 milhões de espectadores entre todos os seus jogos e eventos.

O Atlético de Madrid continua bem-disposto mesmo durante as férias. O período natalício é ainda mais alegre para os seus adeptos, porque os homens de Diego Pablo Simeone lideram a tabela após a agonizante vitória contra o Barcelona (1-2) e podem mesmo aumentar a sua vantagem sobre os Culés para cinco pontos. Além disso, têm como objetivo passar diretamente aos oitavos de final da Liga dos Campeões e ultrapassaram os seus dois jogos na Taça do Rei.

"Estes dias despedimo-nos de 2024 com novos números recorde num ano histórico para o clube a nível social. Atingimos os 144.372 sócios, um número recorde na nossa história, graças aos nossos adeptos que estão distribuídos por todas as províncias de Espanha e por mais de 60 países em todo o mundo", afirmou o clube. "Nesta linha de crescimento, a época 2023/24 fechou com um total de 140.419 sócios", acrescenta.

O facto de existirem 60.874 pessoas com lugares reservados no Metropolitano tem muito a ver com o recente aumento da capacidade do estádio (desde este verão, 70.692). Esta situação foi determinante para que o Atlético decidisse aumentar o número de detentores de bilhetes de época. Atualmente, o número de lugares disponíveis para o público que quer conhecer o estádio de forma ocasional é inferior a 10.000.

"Estamos a expulsar um a um todos aqueles que cometem atos que prejudicam a reputação do clube, a convivência com outros adeptos ou não cumprem as regras e proibições previstas na Lei do Desporto. Para o fazermos de forma mais eficaz, precisaríamos de alterações legislativas que permitissem a utilização de dados biométricos, impressões digitais ou reconhecimento facial no controlo de acessos", explicou Miguel Ángel Gil Marín, diretor-geral do clube, a propósito da presença dos ultras.