Rubén Baraja avaliou os relatos de uma possível negociação entre o Valência e Quique Sánchez Flores. "Tenho de tentar compreender as perguntas que me fazem e tenho de vos respeitar. E vocês falam-me de hipóteses e situações que eu desconheço e que não posso avaliar. Eu não falo de hipóteses e de idas e vindas. Posso falar de como me sinto e de como vou enfrentar o jogo de amanhã. Posso falar do que sinto e de mim próprio".
O treinador também pediu respeito por si próprio. "Penso que se alguma coisa me caraterizou na minha carreira, desde que cheguei em 2000, foi respeitar o clube e o seu património, que são os adeptos, sempre os respeitei. Essa foi sempre a minha premissa. Podem perguntar-me 50 vezes, mas vou dizer a mesma coisa. Peço o mesmo respeito por mim próprio. Todo este barulho faz-nos muito mal. Mas eu não me posso perder nestas coisas".
Por isso, Baraja garante que vai ficar: "Depois de 25 anos aqui, as pessoas sabem que estou aqui por convicção e responsabilidade. Neste momento, não vou deixar o Valência, que está em último lugar. Neste momento, não me vou embora. Sairia se estivesse em oitavo lugar ou se tivéssemos alcançado a UEFA. Agora não, por coerência e responsabilidade".
"O importante não sou eu, o importante é o Valência. Desde que estou aqui, mesmo como jogador, o que fiz ao máximo foi respeitar o clube, os adeptos, a camisola do Valência e a história. Agora é a mesma coisa. Estou a respeitar. Respeitei e peço o mesmo respeito para mim", rematou.
