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Barcelona aplica a "fórmula De Jong" a Marc Casadó

Marc Casadó, no centro da imagem, entre Marc Bernal, Balde e Pau Cubarsí
Marc Casadó, no centro da imagem, entre Marc Bernal, Balde e Pau CubarsíFC Barcelona
Marc Casadó está a viver dias difíceis no bARCELONA. De jogador revelação na época passada, chegando mesmo a internacional, a transferível e com o clube à espera ansiosamente de um acordo para o transferir e deixar 30 milhões de euros nos seus cofres.

Sobrelotação. Ou overbooking, como gostam de dizer os modernos. O facto é que há jogadores a mais, pelo menos um, no meio-campo do Barcelona. São todos muito bons, já provaram o seu enorme valor, mas não cabem todos no esquema de Hansi Flick.

E menos ainda quando há dois jogadores fixos e indiscutíveis: Frenkie de Jong e Pedri. A terceira posição é disputada por Dani Olmo, Fermín, Gavi e os Marcs, Bernal e Casadó. Como se isso não bastasse, um tal Dro está a fazer pressão a partir de baixo para complicar ainda mais a situação.

Perante este excesso, e sobretudo com a situação financeira que o clube azulgrana atravessa e os seus eternos problemas com as inscrições, há quem tenha, para seu desgosto, o rótulo de transferível colocado na camisola.

E, segundo se diz no clube, é Marc Casadó quem menos seria sentido a falta. A sua verdadeira posição é a de interior, embora tenha aproveitado a grave lesão de Bernal – o novo Busquets – e os altos e baixos de De Jong para assumir a posição de médio defensivo. Fê-lo tão bem que até se estreou na seleção espanhola principal. Mas nos últimos três meses da época passada, Flick apostou no neerlandês e encostou o jogador de Sant Pere de Vilamajor.

Os antecedentes com De Jong e Ferran

Nesta pré-temporada, ficou claro para o jogador que as suas opções vão ser muito limitadas. E que uma saída seria uma boa solução para todos: para ele, porque não veria a sua progressão travada e até conseguiria um contrato melhor; e para o Barça, porque libertaria massa salarial e obteria um benefício brutal que lhe permitiria recuperar o 1:1 de acordo com o Fair Play Financeiro e levantar o aval que a Direção usou para inscrever Rashford. É algo parecido com o que já aconteceu com o próprio De Jong e Ferran, quando o clube os pressionou a aceitar alguma proposta com a justificação de que os seus salários eram insustentáveis. Ambos ficaram, diga-se de passagem.

O Wolverhampton e o West Ham já demonstraram interesse em contratá-lo. O Betis, com Isco lesionado e ainda sem ter encontrado um substituto para Cardoso, também o quer, mas com um empréstimo que não interessa ao Barça. Talvez com outra fórmula... Mas tudo depende da vontade do próprio Casadó em sair. E, por enquanto, as ofertas não o convencem.