Sobre o empréstimo de 1.450 milhões de euros, o dirigente blaugrana explicou que se trata do "projecto institucional mais importante da história do clube", além de "garantir o início das obras este verão" e que o Camp Nou "será transformado no melhor estádio do mundo".
Laporta, apoiado por Eduard Romeu, vice-presidente económico, explicou que as obras "nunca implicarão custos para os sócios, nem haverá qualquer risco para a gestão desportiva do clube e que o património do clube nunca será hipotecado como garantia. Os sócios continuarão a ser os proprietários"
O dinheiro emprestado será reembolsado, com uma taxa de juro média de 5,53%, em três prestações. 583 milhões serão reembolsados em cinco anos, 477 milhões em sete a nove anos e 390 milhões num período máximo de 24 anos. O início da devolução vai começar quando a renovação do Camp Nou estiver concluída.
Espera-se que com as receitas geradas pelas novas instalações, cerca de 247 milhões de euros anuais, estes pagamentos possam ser efetuados sem problemas.
O regresso de Messi
O sonho de qualquer Culé é ver Messi de volta com a camisola azulgrana. No entanto, apesar de o argentino ser um jogador livre em 30 de junho, a sua contratação é um sonho quase impossível devido ao trabalho de engenharia económica que o Barça teria de fazer.
Romeu explicou que o argentino "é um ícone do clube, mas os números estão acima de qualquer pessoa. Temos a tendência de tentar agradar aos nossos treinadores e, além das pessoas, estamos sempre prontos para avaliar qualquer situação e, se for necessário, podemos fazer um esforço... Mas, de momento, não pensámos em nada nesse sentido", disse, reduzindo alguma euforia no ambiente.