"Face a esta situação, um grupo privado de intervenção de segurança foi ativado e dirigiu-se ao local para indicar aos adeptos quais eram os regulamentos internos do clube, que não permitem pendurar bandeiras ou outros elementos que cobrem a publicidade do estádio e que, portanto, era necessário retirá-los. Antes da chegada do serviço de segurança privada ao estádio, um adepto local desceu de um lugar superior e retirou esta bandeira, deixando-a junto ao já referido adepto do Atlético de Madrid", esclareceu o Barcelona em comunicado oficial.
"Este adepto, que mostrou sintomas de estar sob a influência do álcool, declarou que não tinha nenhum, mas que alguns adeptos locais da zona o tinham insultado anteriormente", acrescentou a nota.
"O adepto disse aos seguranças que preferia ver o jogo noutra posição, numa zona superior da mesma bancada. Levantou-se para se deslocar, bem como a sua companheira. A segurança privada acompanhou-o, e em caso algum o deslocaram à força ou o expulsaram, factos completamente contrários a um certo relato que foi estabelecido em alguns meios de comunicação e redes sociais, acompanhados de imagens", defendeu o Barcelona.
Mudança de camisola
"O chefe de integridade e segurança da LaLiga recebeu informações precisas sobre o incidente quando chamou o chefe de segurança do Barcelona para se inteirar da situação. Além disso, o adepto do Atlético Madrid, acompanhado por uma mulher - ambos polacos - aproximou-se voluntariamente do cacifo da Gol Nord para deixar a sua camisola do Atlético de Madrid e a bandeira que transportava e regressou com outra camisola ao seu lugar original, de onde acabou por assistir ao jogo", pode ainda ler-se.
"O Barcelona lembra a todos os adeptos que não é permitido cobrir os espaços publicitários do estádio com qualquer simbolismo desportivo, mesmo que seja do próprio clube, e intervirá quando ocorrer uma situação que seja contrária à regra", conclui o comunicado do Barcelona.