Com esta iniciativa, o clube pretende sensibilizar para os efeitos das alterações climáticas e para os problemas que afectam locais como Tarifa e o resto da costa andaluza no sul de Espanha.
"Ouvimos dizer que as algas asiáticas invasoras estavam a causar muitos problemas em todos os setores da zona, pelo que quisemos aproveitar esta situação para chamar a atenção para a importância de cuidar dos nossos oceanos", explicou Rafael Muela, diretor da Fundação Real Betis Balompié, durante a apresentação da camisola ecológica.
"Quisemos chamar a atenção para a importância de cuidar destes ecossistemas e de evitar e controlar este tipo de problemas, mas também para a questão dos resíduos e da forma como os despejamos nos oceanos. Tudo isto tem um impacto e temos de o controlar e gerir os resíduos de uma forma muito mais sustentável, com base em processos de economia circular", afirmou o representante do clube.
Outro pormenor do equipamento é o facto de a serigrafia ser luminescente, com o objetivo de "fazer uma referência à beleza dos espaços marinhos, medusas e animais semelhantes que brilham no escuro".
"Tem um pouco de colecionismo, poderíamos dizer", acrescentou Muela, que revelou ter escolhido Tarifa por ser uma zona onde a invasão das algas proliferou muito e por representar os setores mais afectados: a pesca e o turismo.
A alga asiática chama-se Rugulopteryx Okamurae e está a espalhar-se sem controlo ao longo da costa espanhola, deslocando espécies nativas e destruindo ecossistemas.