O campeão do mundo anuncia a reforma no final da época da MLS. Redefiniu a posição de médio-defensivo, onde se destacou como um dos melhores de sempre.
O tempo passa e, com ele, os vencedores do Campeonato do Mundo de 2010 penduram as botas. No ano passado, Andrés Iniesta, o autor do golo que fez festejar um país inteiro. Em 2022, Gerard Piqué, o jovem central, com carácter e personalidade, que completou uma defesa histórica com Puyol, ídolo e referência do Barcelona.
Agora, Sergio Busquets, sem dúvida um dos médios mais talentosos da sua geração, está encarregue de marcar a data da sua reforma. Busquets era um daqueles jogadores que fazia tudo bem: sim, era um médio-defensivo, mas não um médio-defensivo convencional. Não era como Makelele ou Viera, que se encarregavam claramente de bater, recuperar e cortar, funções que, em teoria, todo o número cinco deveria desempenhar.
Busquets, como dizia Juan Román Riquelme, era um "dez que habituou o mundo a jogar como cinco (seis na nomenclatura europeia)". Graças a Busquets, agora procura-se um médio-defensivo domine a saída de bola. Que tenha passe. Que tenha posse e distribuição. Alguns médios criativos tentaram aproximar-se do Culé. Rodri, do Manchester City, é um tipo semelhante (mas ainda longe do que Busquets foi no seu auge no Barcelona).
Ninguém, para além de Rodri, conseguiu imitar o vencedor do Campeonato do Mundo. Nunca foi um tipo muito físico, mas o que não tinha fisicamente via-se no passe. Na entrega da bola.
Como esquecer o momento em que, nas meias-finais do Mundial de 2010, se encarregou de comer um Mesut Özil diminuído? Como esquecer quando fez parte do mítico tridente com Xavi e Iniesta no FC Barcelona? No Mundial da África do Sul, foi complementado por Xabi Alonso, que colocou a bola onde quis.
A Espanha sonhava com um Campeonato do Mundo e ganhou-o. E Busquets, agora no Inter Miami, foi uma parte essencial desse processo.
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