Julián Calero recordou os tempos no Real Madrid. "Já foi há muito tempo, mas no meu tempo havia Nacho, Chersyehv, Marcos Alonso, Lucas Pérez e Carvajal. Tenho muito boas recordações. Estive três anos no Real Madrid e tenho recordações incríveis do Carvajal, porque era um jogador da equipa B e já era muito parecido com o que conhecemos agora. Na forma como jogava, como se comportava e como desarmava. É um dos melhores laterais da história de Espanha e não desejo que se saia mal amanhã. Tenho muito boas recordações, mas foi há 20 anos e agora estou com o meu Levante. Amanhã vamos competir com o Real Madrid da melhor maneira possível".
Analisou também o estado de espírito do Levante. "Não vou impedir que as pessoas estejam bem. Se a energia positiva flui, é sempre bom. Estamos conscientes de que só ganhámos um jogo, mas estamos conscientes de que o Miura está a chegar e de que é preciso lutar contra um Miura com chifres tão compridos, mas vamos fazer tudo o que pudermos. Mas vamos fazê-lo numa posição de ver as pessoas entusiasmadas e não receosas".
Calero é claro ao afirmar que jogar contra o Real Madrid não é um prémio. "Não é uma prenda para nós. Recuso-me a ser o pequeno, que joga contra o grande. Não é nada disso. Vamos competir na LaLiga é por isso que estamos aqui e vamos competir da melhor maneira. É um jogo bonito para os adeptos e difícil para a equipa técnica. Estamos aqui porque os jogadores o mereceram e temos de os olhar nos olhos. Porque se não o fizermos, será muito difícil".
O treinador também reflectiu sobre o que significa analisar o Madrid. "São as equipas que mais se vêem. Conhecemos todos os seus jogadores e têm automatismos de jogo muito importantes. É importante analisá-los, mas eles quebram os automatismos individuais. Eles correm com a bola mais do que qualquer outro jogador. É divertido analisá-los, embora tenhamos tido de pôr um vídeo curto, porque senão mete medo a qualquer um".
