O jogador da casa confessou que estava "chateado, porque perder este jogo dói sempre mais do que qualquer outro, especialmente para todas as pessoas que se sentem frustradas no final. Temos de tentar recuperar".
O que sentiu depois do dérbi contra o Betis: "Foi uma semana estranha porque não pudemos estar todos juntos até quinta-feira, mas isso não é desculpa. Começámos bem, assumimos a liderança e eles marcaram dois golos, especialmente o segundo, que nos prejudicou muito. Na segunda parte, não estivemos à altura da nossa crista porque não tivemos a garra que precisávamos de ter para um jogo como este".
Garcia Pimienta: "O treinador está a trabalhar bem, estamos satisfeitos com ele. Estamos todos chateados, como é normal, mas não tenho ideia de nada de estranho com ele".
Sobre os golos sofridos no fim de semana passado: "O primeiro golo é uma jogada em que cometemos uma série de erros. Não acho que seja apenas um problema da defesa, porque se vê o golo e há muitos pormenores. Temos estado atentos a isso. O segundo golo pode ter sido mais culpa deles, porque foi uma jogada que o Isco filtrou bem. É verdade que nos faltou força e não soubemos jogar os últimos minutos da primeira parte. Com um empate, a segunda parte teria sido diferente".
Sobre a reviravolta do Betis: "Penso que nos faltou personalidade para sabermos que estávamos em vantagem e que o jogo não acaba aos 20 minutos. Já nos aconteceu várias vezes este ano estarmos em vantagem, estarmos a perder e acabarmos por perder. Já é altura de não voltar a acontecer nestes nove jogos".
Reveja aqui as principais incidências da partida
Como está o balneário: "Ainda não conversámos, mas estamos todos conscientes da importância deste jogo e estávamos particularmente ansiosos por ele. Certamente que durante a semana haverá uma conversa e um antes e depois".
Podemos pensar na Europa: "É verdade que acabámos de perder dois jogos muito dolorosos. Faltam nove jogos e estamos a apenas quatro pontos. A possibilidade existe sempre e é maior do que muita gente pensa em termos de números. Temos de dar tudo no que falta para que, quando o ano acabar, possamos olhar para a cara uns dos outros e ficar felizes".
Há falta de talento no plantel: "Não creio que seja isso, porque treino todos os dias com eles e há um talento incrível. Planeamos os jogos de uma forma e depois não resultam. Não tínhamos um plano B quando ficámos atrás no marcador e isso custou-nos, mas desde o início que planeámos mantê-las no bloco central e sair em transições, porque sabíamos que as íamos magoar. E foi assim que aconteceu, na primeira parte eles tiveram dois Isaacs e na segunda parte fomos tão afectados pelo golo que não tivemos esse plano B para dar a volta à situação."
Irregularidade: "Acompanho o Sevilha desde miúdo e sempre os vi ganhar coisas. Isso magoa-me pessoalmente porque gostaria de estar no topo como nos anos anteriores. Sempre que me perguntam, minto se disser que o meu objetivo não é a qualificação para a Europa. Mas tivemos anos estranhos e neste ano não estamos a ser consistentes. Faltam apenas quatro pontos, faltam nove jogos e temos de dar o nosso melhor porque estamos muito perto disso".
