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Diego Simeone: "Tivemos a deusa da sorte da consistência"

Diego Pablo Simeone, treinador do Atlético de Madrid
Diego Pablo Simeone, treinador do Atlético de MadridMANAURE QUINTERO / AFP
Diego Simeone, treinador do Atlético de Madrid, não escondeu a sua satisfação no final do jogo com o Barcelona, vencido por 1-2 com o golo da vitória nos descontos. "Estou feliz, não posso mentir. A equipa sofreu. O Barcelona joga muito bem, ataca a toda a hora. Hoje tivemos uma grande noite defensiva de vários jogadores, com Oblak à cabeça. Isso permitiu-nos sobreviver", admitiu.

Recorde as incidências da partida

Diego Pablo Simeone acredita que na segunda parte o jogo foi mais equilibrado, depois de uma primeira parte dominada pelo Barcelona.

"A segunda parte já foi mais disputada. Tivemos a oportunidade de Barrios fazer o 1-1. Eles tiveram muitas oportunidades. Nós tivemos a sorte de sermos decisivos. Podemos ficar confusos por atacarmos tanto. A equipa foi paciente e aproveitou um contra-ataque para marcar um grande golo. O golo de Sorloth é um grande golo", explicou Simeone.

O treinador argentino defendeu o grupo até ao fim. "Os jogadores estão prontos para competir. O mais forte que temos é o grupo. O grupo demonstra-o com os factos. As mudanças, quando entram, fazem-no a sério. É isso que nós, treinadores, queremos. Queremos que todos estejam na mesma página. A nossa forma de competir com dois monstros como o Real Madrid e o Barça é ter toda a equipa em boa forma", afirmou.

Legado do clube

O treinador também falou sobre a identidade do Atleti.

"Descobrimo-nos à medida que avançamos. Temos de acompanhar o que os jogadores fazem bem e tentar melhorar e dar uma estrutura. Temos de ver que a equipa pode progredir. Fomos a Paris e aconteceu o mesmo que hoje. O que o clube deixou no legado de todos os jogadores que por aqui passaram foi isso", disse Simeone, que não hesitou em elogiar Javi Galán.

"O que Galán fez é incrível. Não o tínhamos em conta quando a época começou. Sabíamos que ele podia entrar. Observámo-lo a treinar e vimos que tinha uma nobreza fantástica. Teve uma oportunidade e o futebol é maravilhoso. Está a ter um desempenho brilhante", elogiou, antes de falar de Sorloth.

"O Sorloth é frio. Tivemos uma conversa com ele há três ou quatro semanas. Se demorássemos muito tempo a aproximarmo-nos e a ele ver como eu sou, íamos perdê-lo durante seis meses. Ele interpretou isso da melhor maneira. Ele tira-nos dos problemas, tira-nos das costas. Felizmente, conseguimos uma grande vitória hoje", concluiu.