Sem queixas. Sem reclamações e com muito trabalho pela frente. Assim começou a pré-época do Barcelona num mês que tem sido muito difícil para a Direção de Joan Laporta. Primeiro, caiu a contratação de Nico Williams, uma transferência que, para a imprensa catalã, estava mais do que fechada.
Depois, a questão de Luis Díaz. Para o Barcelona era impossível chegar aos 75 milhões de euros que o Liverpool pedia pelo colombiano, que no fim não quis esperar pelo Barça e decidiu ir para o Bayern. Para terminar, foi adiado o regresso ao Camp Nou. Não haverá retorno ao templo blaugrana a 10 de agosto, como estava previsto, e não se descarta começar a temporada em Montjüic, outra vez.
O cenário, que seria atroz para outros treinadores, não incomoda em nada Hansi Flick, que volta a centrar-se no poder da La Masia para enfrentar os desafios da campanha. Apenas Joan García e Roony Bardghji chegaram como contratações neste verão. Rashford procura relançar a sua carreira por empréstimo com uma opção de compra de 30 milhões de euros.
Sem dúvida, é preciso um reforço por sector – um suplente para Lewandowski após a saída de Pau Víctor para o SC Braga; um médio defensivo e um extremo que dê descanso a Raphinha e Lamine Yamal. O mercado terá de esperar... Flick, por sua vez, não espera: executa, produz e aposta num jovem Dro que se estreia com um golo e dá esperanças à equipa técnica. Tal como aconteceu com Fermín há dois verões no Clássico dos EUA ou com Marc Bernal na temporada passada.