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Getafe, um inferno para o Barça: Blaugranas sem marcar no Coliseu há quase quatro anos

Há anos que o Barça tem tido dificuldades no Coliseu de Getafe.
Há anos que o Barça tem tido dificuldades no Coliseu de Getafe.AFP
Há estádios que são mais hostis do que outros para certas equipas e o Coliseu Alfonso Pérez tornou-se um campo minado para o Barcelona, que não sai vitorioso desde 28 de setembro de 2019, há quase quatro anos, quando a equipa então dirigida por Valverde derrotou a equipa de Bordalás por 2-0 com golos de Luis Suárez e Junior Firpo.

Desde então, o Barça tem passado por um calvário sempre que visita o sul de Madrid. No embate seguinte, a 17 de outubro de 2020, os azulgrana perderam por 1-0 com um golo de penálti de Jaime Mata. Koeman estava no banco e Pedri, Messi, Dembelé e Griezmann estavam em campo.

As três deslocações seguintes tiveram um tom semelhante: a 15 de maio de 2022, 16 de abril de 2023 e 13 de agosto deste ano, os Culés não conseguiram vencer ou marcar um golo num estádio que se tornou um obstáculo que não sabem como evitar.

Domingos Duarte e Maksimovic impedem o avanço de Gündogan.
Domingos Duarte e Maksimovic impedem o avanço de Gündogan.AFP

No total, o Barcelona jogou sete horas e quase 20 minutos em Getafe sem conseguir marcar um golo. Bordalás encontrou a kryptonite para uma equipa muito ofensiva e Quique Sánchez Flores soube aplicar bem a fórmula em dois desses jogos em que os blaugranas não conseguiram marcar.

Reveja aqui as principais incidências da partida

Talvez, por isso, seja necessário procurar explicações para além de possíveis decisões polémicas do árbitro ou do jogo do adversário. 

Os últimos jogos do Barcelona com o Getafe
Os últimos jogos do Barcelona com o GetafeFlashscore

Ter Stegen disse o seguinte no final do jogo: "Foi um jogo muito disputado, mas não deu para nós. O Getafe defende bem, é uma equipa incómoda. Criámos muito perigo.Tivemos uma ou duas oportunidades muito claras que podiam ter-nos dado a vitória no final. Mas nãoaconteceu", disse o guarda-redes alemão. 

O guardião, que envergou a braçadeira de capitão, sincero como poucos, também avaliou o cartão vermelho mostrado a Raphinha: "Joga-se com menos um e é preciso adaptar-se. É uma expulsão clara e não pode acontecer connosco".