O médio espanhol assinou pelo Valência no último dia da janela de transferências e foi apresentado oficialmente na terça-feira, 4 de fevereiro.
E o que Iván Jaime quis deixar claro foi o motivo da sua decisão de regressar ao futebol espanhol e passar de uma equipa que lutava pelo título para outra que luta para evitar a despromoção. "É claro e simples. O Valência é o Valência, apesar da situação em que se encontra. É um clube histórico e isso ficou claro para mim após o meu primeiro contacto. Vim porque o Valência é o Valência".
O malaguenho chega por empréstimo, mas com uma opção de compra de sete milhões de euros mais outra por objetivos.
"A única coisa que é clara para mim é o presente. Estou aqui para dar o meu contributo. Só Deus sabe o que o futuro trará. O que me preocupa é o presente, o futuro ainda está por ver".
Quanto ao que pode trazer à equipa, o médio destaca vários aspetos, entre os quais a sua polivalência. "Sinto-me confortável nas três posições. Já joguei muito na esquerda, como médio ofensivo e também na direita. Sou claro quanto à minha situação, estou aqui para acrescentar e ajudar a equipa o mais possível. Estou ansioso por isso".
Mas também acredita que pode ajudar mentalmente. "Posso trazer positividade e alegria. Os adeptos, que são incríveis, maravilhosos, não devem ter dúvidas de que o Valência vai conseguir o seu objetivo".
Uma contratação amadurecida a fogo lento
Iván Jaime admitiu que teve outras ofertas, mas desde que soube do Valência, não parou de falar para concretizar a ideia de jogar no Mestalla.
"Há mais de um mês que estamos em contacto. Falámos semana após semana. Estou muito contente por vir para aqui. Tínhamos contactos noutros mercados, mas eu tenho uma tatuagem de um morcego dos filmes do Batman, coincidência ou não, é um símbolo aqui, talvez seja o destino", concluiu.
