No Dia da Saúde Mental, Jude Bellingham (22 anos) falou sobre a pressão das redes sociais.
"Quando era um jovem jogador em Birmingham, costumava escrever o meu nome no Twitter e ler tudo o que se dizia. Mas, mesmo que os comentários fossem positivos, rapidamente decidi: porque é que hei-de deixar que a opinião de pessoas que não me conhecem valide o que penso de mim próprio?", disse.
"Eu acreditava que era um bom jogador antes de o ler no Twitter, por isso, qual era o sentido de ler o que os outros diziam? Claro que, se me deparasse com comentários negativos, o efeito era o oposto. Por isso, mais uma vez, perguntava-me: porque é que estou a pôr isso na minha própria saúde mental?", acrescentou.

Vulnerabilidade
Bellingham detalhou situações que lhe aconteceram devido às redes sociais e à tecnologia.
"Há mais formas de atacar alguém, de o fazer sentir-se mal, e penso que ainda existe um estigma em torno de falar sobre saúde mental. Sei que houve momentos em que me senti vulnerável, duvidei de mim próprio e precisei de alguém com quem falar, mas, em vez disso, tentei manter aquela imagem de atleta macho de 'não preciso de ninguém'. A verdade é que preciso, como toda a gente. E vais sentir-te muito melhor se falares sobre os teus sentimentos e emoções", explicou.