No programa Objetivo La Sexta, apresentado por Ana Pastor, a estrela francesa não fugiu a nenhum tema. Entre eles, por exemplo, falou da sua relação com Vinícius, o jogador que ocupa a posição em que quase sempre jogou. "É normal que queiram falar de mim e do Vini. Vim sempre com a ideia de jogar com ele. Não consigo imaginar o Real Madrid sem o Vini".
O brasileiro, precisamente, também poderia ser um rival direto na luta pela conquista da Bola de Ouro. Mas Mbappé não quer saber dessa batalha. "A Liga dos Campeões é mais importante do que a Bola de Ouro. Fazer parte da história do melhor clube do mundo não tem preço. O Real Madrid tem uma aura que os outros clubes não têm."
Por falar em preço, o parisiense abdicou dos petrodólares do Catar do PSG em troca da concretização do seu sonho de criança, que ele próprio abandonou por duas vezes. Na terceira vez, ele aceitou, apesar do cheque em branco na mesa. "Há coisas mais importantes do que o dinheiro. Eu queria jogar no Real Madrid e não foi difícil escolher entre o clube e o dinheiro".
Em numerosos fóruns, comentou-se que a influência da mãe teve muito a ver com a rejeição das duas primeiras ofertas de Florentino Pérez e foi muito criticada por isso, por agir como agente e supostamente pensar mais em dinheiro do que em questões desportivas. Kylian nega-o veementemente.
"As pessoas tinham uma imagem um pouco dura da minha mãe, mas ela não é minha agente, só quer o melhor para o seu filho. Ela pergunta-me sempre: 'O que é que tu queres, filho?' E eu, quando vejo o que sou, só posso agradecer-lhe", confessou.
Racismo e imigração
Mbappé, que é também o capitão da seleção francesa, sempre foi criticado por expressar a sua opinião. Mesmo assim, vai continuar a fazê-lo porque "antes de ser futebolista, sou um homem normal. Não tenho medo de dar a minha opinião. Temos de acabar com o racismo e agir, não basta falar".
Também se referiu à imigração. "Podemos aprender com toda a gente e podemos viver juntos.