A academia de jovens do Barça já cá está. As estrelas de amanhã, como Lamine Yamal, que aos 16 anos tornou-se o mais jovem marcador da LaLiga, começam a medir o seu óleo num presente que lhes exigirá o máximo.
O Real Madrid desloca-se a Montjuic para defrontar uma equipa blaugrana rejuvenescida, que perdeu alguns elementos da sua geração de ouro (Busquets e Alba, os últimos, saíram para o Inter de Miami), mas que potenciou outros jovens jogadores que são agora titulares ou alternativas.
O primeiro deles é Lamine Yamal. O jovem de 16 anos deslumbrou na pré-época dos Culé. Inicialmente, seria levado em conta em algumas partidas. No entanto, o cartão vermelho e a lesão de Raphinha abriram um espaço para o jovem na ala. Até agora, nesta época, fez 10 jogos, marcou um golo e fez uma assistência. Já fez a sua estreia com a seleção espanhola, marcando um dos sete golos da La Roja contra a Geórgia numa partida de qualificação para o Euro-2024.
A juntar-se a Lamine Yamal na frente de ataque está Fermín López, de 20 anos. É uma alternativa da academia juvenil que entusiasma o Barça. O jovem marcou dois golos em oito jogos. Na última jornada da Liga dos Campeões, conduziu os Culés à vitória com um golo violento contra o Shakhtar. Marcou contra o Real Madrid no Clássico da pré-temporada, disputado nos Estados Unidos.
López e Yamal têm aproveitado bem as suas oportunidades nesta temporada, assim como Marc Guiu. O jovem de 17 anos marcou 33 segundos depois de entrar em campo no jogo entre Barça e Athletic Bilbao. O golo deu aos Culés uma vitória apertada.
Na baliza, defendida por Marc André Ter-Stegen, surge o nome de Iñaki Peña. Um jogador que, apesar de ter começado a sua carreira na academia de jovens do Villarreal, assinou pelo Barça muito jovem, passando por várias categorias da equipa de jovens até chegar ao Barça B. Em 2021, foi promovido à equipa principal, sob a orientação de Ronald Koeman. Fez a sua estreia na Liga dos Campeões contra o Viktoria Plzeň, naquela temporada, e fez ainda dois jogos da Taça do Rei.
Todas as posições do Barcelona são cobertas por jogadores formados em casa. Na defesa, por exemplo, há Alejandro Balde, de 19 anos, e Sergi Roberto. Balde é o mestre do flanco esquerdo. A sua velocidade, potência e precisão fazem dele uma arma letal para Xavi. Roberto, por outro lado, perde o seu papel. No entanto, a sua versatilidade permitiu-lhe jogar no Barcelona durante mais de 10 anos.
O meio-campo, tal como a defesa, tem canteranos de La Masia. Gavi é talvez o mais notável deles. O andaluz estreou-se na equipa principal em 2021, depois de ter participado na pré-temporada. Pouco a pouco, foi conquistando um lugar no onze inicial. A sua tenacidade, potência e força permitiram-lhe conquistar o Golden Boy. No total, disputou 108 jogos pelo Barça, marcando 7 golos e fazendo 13 assistências.
Oriol Romeu, um jogador de 32 anos que está a mostrar um grande nível de forma esta época, já foi comparado a Sergio Busquets. Romeu passou pelas categorias de base do Espanyol. Assinou pelo Barça aos 12 anos. Entrou para o Barça B em 2008/2009, sob a tutela de Luis Enrique. Estreou-se na equipa principal em 2010, antes de se transferir para Inglaterra, onde jogou no Chelsea e no Southampton. Passou pelo Valência e pelo Estugarda, até que o Southampton decidiu contratá-lo. Após sete anos na Premier League, regressou à LaLiga para jogar no Girona. Foi contratado pelo Barça na janela de transferências de verão.
Xavi, um jogador de luxo criado em casa
Além do elenco, o Barcelona conta com um canterano histórico no banco de suplentes: Xavi Hernández . O vencedor do Campeonato do Mundo está há três épocas no comando da sua equipa. No ano passado, ganhou a LaLiga com um grande desempenho. Agora, espera melhorar as estatísticas da sua equipa na Liga dos Campeões e, para já, vencer o Real Madrid no El Clasico.