Atlético de Madrid 2-4 Barcelona

O Atlético de Madrid vinha de mais um grande jogo no Metropolitano, o segundo em apenas cinco dias, depois de ter perdido nos penáltis com o Real Madrid na Liga dos Campeões. Com os ecos da polémica sobre os famosos dois toques de Julián Álvarez no seu penálti no ar, a equipa de Simeone tinha de mudar de mentalidade e concentrar-se no campeonato.
Os Rouge et Blanc começaram a partida com vontade de agradar e Giuliano Simeone rematou para as nuvens. Mas o Barça respondeu com intensidade. Dani Olmo fez um passe para Lamine Yamal e o jogador do Rocafonda finalizou com qualidade, numa jogada que tocou Oblak e passou rente ao poste esquerdo do esloveno.
O jogo não deixou de ter intensidade, mas as oportunidades não foram muito claras a partir daí. Remates fracos de De Paul e Lewandowski. No entanto, Marcos Llorente entrou na área e reclamou um agarrão de Iñigo Martínez, que De Burgos Bengoetxea não considerou punível.
O árbitro assinalou um cartão amarelo a Koundé por uma falta inoportuna sobre Reinildo e a um moçambicano por uma entrada sobre Lamine Yamal.
Lewandowski na trave
Nos minutos finais, as coisas animaram-se. Griezmann cruzou para a área e foi intercetado por Szczesny. Na jogada seguinte, Pedri fez um passe magistral para Lewandowski e o polaco mandou a bola por cima do travessão com um remate forte.
Julián finaliza uma grande jogada
Mas o Atleti marcou um minuto depois. Oblak fez um lançamento longo, Lino passou a bola a Griezmann. O francês, a partir do flanco esquerdo, fez um passe de marca para Giuliano Simeone, que assistiu Julián e La Araña não cometeu qualquer erro, batendo a baliza defendida por Szczesny.
O golo, que surgiu mesmo antes do intervalo, viria a marcar o tom da segunda parte. O Atleti continuou a defender a um nível elevado. Lamine combinou com Dani Olmo e rematou ao lado do poste direito de Oblak.
Mas Julián voltou a mostrar a sua qualidade. Cobrou um canto que por milagre não foi um golo olímpico, pois a bola acabou na trave.
Sorloth não perde o encontro com o golo
Raphinha e Lewandowski remataram por alto, sem gerar perigo e Cholo fez uma dupla alteração. Tirou La Araña e Samuel Lino para fazer entrar Sorloth e Gallagher. Flick trocou Marc Casadó e Dani Olmo por Eric García e Ferran Torres.
O Atleti queria mais. E então apareceu Alexander Sorloth, que marcou o seu oitavo golo fora do banco esta época e marcou contra o Barça pelo sexto jogo consecutivo. Um contra-ataque iniciado por um roubo de bola de Griezmann levou a um toque de Barrios por trás da defesa. Gallagher apareceu na esquerda e assistiu Sorloth para fazer o 2-0.
Lewandowski e Ferran deixam o Metropolitano gelado
Mas o Barça não perdeu tempo e, dois minutos depois, estava de volta ao jogo. Iñigo Martínez colocou uma bola na área que Lewandowski defendeu. O polaco desferiu um remate magistral de pé esquerdo, caindo no chão, para fazer o 2-1.
O Flick foi à procura do golo do empate e conseguiu-o. Raphinha fez um cruzamento para a área que Ferran Torres cabeceou para o fundo das redes, batendo a defesa do Atlético.
Depois do empate a 2-2, o Atleti foi à procura dos três pontos e Sorloth falhou um livre direto contra Szczesny, com um remate desviado.
O norueguês também teve uma boa oportunidade de fora da área, quando rematou alto depois de escorregar. Os dois lados não queriam o empate e o futebol ofensivo foi a ordem do dia nos minutos finais.
Lamine e Ferran a fechar
Quando o jogo parecia que ia terminar empatado, Lamine Yamal fez o seu gesto clássico, com um grande remate de pé esquerdo da entrada da área, que desta vez embateu num defesa, mais concretamente em Reinildo, para fazer o 2-3 e prolongar a depressão da família Colchonera.
Já oito minutos para lá dos 90', foi Ferran Torres a bisar e a fixar o resultado final nos 2-4, que deixa o Barcelona na liderança da LaLiga, com os mesmos 60 pontos do Real Madrid, mas um jogo a menos, e mais quatro que o Atleti.
