Recorde as incidências da partida
Que o Barça é uma máquina de marcar golos é do conhecimento geral. Que Lewandowski tem a chave mestra que abre as fechaduras de todas as balizas adversárias também é sabido. Por isso, por mais que se tente, por vezes é impossível impedir os golos. Que o diga o Sevilha, que se viu a braços com um golo do polaco logo aos seis minutos. E Nyland já tinha evitado o golo de Lamine Yamal com uma excelente defesa que terminou num canto. Mas foi nesse canto que o desvio de Iñigo Martínez abriu caminho para o 1-0.
O bom para o Sevilha foi o facto de ter empatado na sequência de um cruzamento. A defesa dos blaugranas ainda festejava quando foi surpreendida por uma bola lançada para o espaço por Saúl, que esperou o momento certo para cruzar para Vargas, sozinho à entrada da área, que mal teve de empurrar a bola para marcar o seu primeiro golo na LaLiga. Um contra-ataque de manual.
O Barça recompunha-se com longas posses de bola, mas os homens de García Pimienta saíam como lobos vorazes quando conseguiam recuperar a bola. Isaac esteve perto de bater Szczesny, mas o guarda-redes esticou os dedos para o impedir. No ressalto, Saúl lesionou Araújo com um pé que fez sair o uruguaio, que foi substituído por Pau Cubarsí.
A equipa de Flick não conseguia encontrar a fluência inicial, com Gavi em falta e Pedri incapaz de encontrar parceiros. A opção Lamine também não funcionou, defendido por dois adversários sempre que avançava. As melhores oportunidades surgiram do Sevilha, como um pontapé de bicicleta de Lukebakio que Szczesny negou. Foi assim que terminou a primeira parte.
Fator Fermín... para o bem e para o mal
Flick substituiu o nervoso Gavi, que também tinha cartão amarelo, por Fermín. E o natural de Huelva agradeceu com um golo 58 segundos depois, de cabeça, após cruzamento de Pedri. Há quem seja tocado por uma varinha mágica e este jovem é um exemplo claro disso.
Mais uma vez contra a corrente do jogo, o Sevilha reagiu de imediato quando Vargas marcou mais um golo... mas desta vez foi anulado por fora de jogo. Não há nada a discutir. Mais um pouco de hesitação quando Sow foi derrubado na área, de frente para Szczesny, por um toque de Koundé. A jogada continuou e Raphinha, à entrada da área, driblou e rematou com a direita para fazer o 1-3. Do que poderia ter sido para o que foi devido à interpretação do árbitro Hernández Hernández, reforçada pelo VAR.
Mas quando tudo parecia encaminhar-se para mais uma vitória tranquila, Fermín fez uma falta sobre Sow e foi expulso. Faltava meia hora para o fim do jogo e o Barcelona tinha de o enfrentar com menos um. Pimienta aproveitou a oportunidade para fazer entrar Suso e Ejuke, mas os Culés anestesiaram o jogo, defendendo-se com uma circulação de bola exímia. Não tiveram qualquer hipótese nos 17 minutos seguintes. O primeiro remate do Sevilha, um disparo de longa distância de Badé aos 77 minutos, foi bloqueado pelo guarda-redes polaco. Depois disso, Éric García fez o 1-4 de livre aos 89 minutos e sentenciou o encontro.
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