Betis 2-1 Sevilha

O dérbi de Sevilha, sem dúvida um dos mais intensos do mundo, finalmente chegou. Havia vontade de o fazer, como ficou demonstrado na véspera, com as duas equipas a serem apoiadas em massa pelos seus adeptos nos treinos. E foi o último no Benito Villamarín, tal como o conhecemos, porque o Betis vai estar em La Cartuja durante dois anos, até à construção do novo estádio.
E a intensidade em campo não desiludiu. Logo no primeiro minuto, Cucho Hernández já tinha estado perto de marcar, com um remate que passou por cima da trave. Jesus Rodríguez, a sensação desta época, fez uma corrida em diagonal e rematou para fora.
O Sevilha respondeu com um contra-ataque finalizado por Isaac Romero, mas bloqueado por Adrián San Miguel com uma grande intervenção com o pé.
Vargas dá vantagem ao Sevilha
Mas o Betis estava no controlo. Jesus Rodríguez deixou até quatro adversários para trás e forçou um livre, que Isco mandou para fora. Mas quando a equipa de Pellegrini estava no seu melhor, chegou o golo do Sevilha. Uma bola longa de Badé, controlada por Lukébakio. O belga tocou para Rubén Vargas, que bateu Adrián com um potente remate de pé direito.
Cardoso empata
O suíço e Isaac Romero procuraram o segundo num contra-ataque. Mas o Betis empatou. Sabaly subiu pelo flanco direito, cruzou para a área e Johnny Cardoso rematou, levando o Villamarín ao delírio.
Os últimos minutos da primeira parte foram um verdadeiro dérbi, com agarramentos, interrupções e faíscas entre Antony e Isaac Romero.
Cucho assina a reviravolta
Mas o Betis passou para a frente antes do intervalo. Jesus Rodríguez iniciou uma jogada de perigo, Isco tocou na bola e Cucho Hernández rematou com mestria à frente de Nyland. Grande qualidade para fazer o 2-1.
A segunda parte continuou com a mesma intensidade. Jesus Rodríguez comandava os ataques do Betis, e Isco ligou a Antony, que sem deixar cair a bola colocou Nyland em apuros, que respondeu com uma defesa para evitar o 3-1.
A nota negativa para o Betis veio logo de seguida, com o cartão amarelo mostrado ao jogador do Arroyo de la Miel, que é cumulativo e o vai impedir de jogar contra o Barcelona na próxima jornada.
Mas o Betis continuou a dominar o jogo. Cardoso fez uma grande jogada individual e acabou por rematar junto ao poste esquerdo defendido por Nyland.
O Sevilha também não desistia e quase provocou um erro grave de Adrián quando Saúl e Akor Adams o pressionaram com a bola. A equipa de Nervión tentou nos minutos finais, mas faltou o último passe e a vitória ficou em Heliópolis.
O Betis soma agora seis vitórias consecutivas pela quarta vez na história da LaLiga e Pellegrini tem a sua primeira vitória contra o Sevilha num dérbi, depois de quatro derrotas e cinco empates. A Liga dos Campeões é uma realidade mais do que possível, estando no quinto lugar, com os mesmos 47 pontos do Villarreal, com jogadores como Isco, Lo Celso, Antony ou Jesús Rodríguez.
