Recorde as incidências da partida

A primeira parte foi de domínio celeste. Os de Claudio Giráldez foram superiores ao adversário. Como é habitual, o Celta assumiu o controlo da bola. O Villarreal, por sua vez, parecia confortável a resguardar espaços e a evitar a mobilidade do adversário.
Bryan Zaragoza, com a sua velocidade, drible e ataque ao espaço, foi o mais desequilibrador dos anfitriões. Iago Aspas e Pablo Durán obrigaram Luiz Júnior a intervir. Pouco em termos ofensivos do Submarino Amarelo, que se apresentou em Balaídos sem Yeremy Pino, recente contratação do Crystal Palace.
Villarreal quebrou o guião
O futebol não é território de perdão. Quem não faz golos está condenado a concedê-los.
O Celta foi vítima da sentença anterior. Criou mais durante a primeira parte. Mostrou jogo, chegadas, velocidade e drible... mas foi o Villarreal, paradoxalmente, o clube que se adiantou no marcador aos 53 minutos da partida. Pépé marcou, após uma boa jogada coletiva com Etta Eyong, e finalizou à vontade perante Radu.
Aos 62 minutos, Claudio Giráldez fez uma dupla substituição: saíram Bryan Zaragoza e Pablo Durán; entraram Hugo Álvarez e Borja Iglesias.
Aspas recuou um pouco no campo para ajudar na circulação da bola. Aos 74 minutos, Luiz Júnior saiu algo forçado para afastar um cruzamento que se tornava perigoso.
O Celta, nesse momento, circulava a bola em ponto morto. As bolas iam e vinham. As alterações, além disso, não melhoraram os anfitriões, que se sentiam desconfortáveis com o ordenamento. Perto dos 86 minutos, Radu fez uma grande defesa após uma boa ação de Foyth. A jogada, no entanto, foi anulada por falta.
Aos 89 minutos, Ilaix Moriba ajustou demasiado um remate que passou perto da baliza de Luiz Júnior. Borja Iglesias encarregou-se de garantir o empate nos descontos. O avançado aproveitou um passe de Javi Rueda e fez o 1-1 para resgatar os de Giráldez.

