Recorde as incidências do encontro
Os catalães tinham a grande tarefa de corrigir os vícios que tão caro lhes custaram na primeira jornada da LaLiga. O plano foi o mesmo: não abdicar da saída de bola desde trás, e o Villarreal assumiu esse guião como o predador que espera o menor deslize da sua presa.
Yangel foi o primeiro a sair do guião. Uma bola aparentemente simples de controlar escapou-lhe, Pépé aproveitou para ficar cara a cara com Krapyvstov e abrir o marcador.
O castelo de cartas que Míchel tentou erguer desmoronou-se por completo e a máquina perfeitamente oleada de Marcelino começou a desfrutar.
Buchanan, que se estreava como titular, assinou uma fantástica jogada pela direita e finalizou com um remate alto para dobrar a vantagem ao quarto de hora.
Na sequência de um canto cobrado por Yeremy Pino, até cinco atacantes amarelos ficaram livres para rematar. Rafa Marín cabeceou para a baliza com um remate picado perante o qual o guarda-redes gironí pouco pôde fazer.
Antes da pausa para hidratação, a festa amarela já era total e o pesadelo dos visitantes estava confirmado. Cardona, após uma grande arrancada, cruzou para a pequena área e Buchanan, em posição de avançado, não perdoou para assinar o quarto.
Buchanan em grande
O resultado levou ambos os treinadores a testarem as caras novas na segunda parte. No Submarino Amarelo entraram Thomas Partey e o mais recente reforço mais caro da história do clube, Renato Veiga, que foi recebido com uma grande ovação.
O Girona entrou com outra atitude e deu um passo em frente. No entanto, não parecia incomodar minimamente a defesa local. Etta Eyong e Buchanan continuavam famintos e eram os primeiros a arrancar sempre que surgia um indício de contra-ataque.
Entre ambos fabricaram o quinto golo do encontro, o que completou o hat-trick do canadiano. Etta Eyong assistiu o extremo, que rematou com potência à baliza e colocou a cereja no topo do bolo. Apesar da força do remate, o guarda-redes ucraniano do Girona podia ter feito mais para evitar a manita.