O Real Betis está na luta por uma presença na Liga dos Campeões. É quase certo que, na próxima época, Espanha terá cinco lugares na principal competição continental e os sevilhanos estão determinados a ocupar um deles. O clube está em sexto lugar, empatado em 44 pontos com o Villarreal, quinto classificado, e tem 10 jogos para alcançar o seu objetivo.
Grande parte da culpa pelo desempenho sensacional da equipa do Betis é do seu treinador, Manuel Pellegrini (71 anos). O veterano treinador chileno soube reinventar-se, superar as saídas de jogadores importantes e fazer com que os jovens que trouxe para a equipa fizessem a sua estreia.
Juntamente com o Barcelona de Hansi Flick, o chileno tem a sua equipa como a única a vencer os últimos cinco jogos da LaLiga. Além disso, na última quinta-feira, colocou o clube nos quartos de final de uma competição europeia (Liga Conferência) 27 anos depois.
Com estes números, é certamente suficiente para colocar o Engenheiro como um dos melhores treinadores da história do Betis, mas há mais. Ontem (domingo), com uma reviravolta gloriosa em Butarque, tornou-se o treinador com mais vitórias domésticas na história do Betis, com 79 triunfos em 180 jogos.
Após a pausa internacional, Pellegrini terá a oportunidade de continuar a aumentar o seu recorde no dérbi contra o Sevilha (30 de março). Em seguida, no dia 5 de abril, visitará o Barça em Montjuic, pouco antes do jogo dos quartos de final da Liga Conferência contra o Jagiellonia (10 de abril).
