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Em 2024/25 Atleti fez uma época mais do que aceitável até aos oitavos de final da Liga dos Campeões frente ao Real Madrid e ao polémico penálti anulado a Julián Álvarez.
O extraordinário nível demonstrado pela equipa até então desmoronou-se. À eliminação europeia juntou-se a eliminação na Taça frente ao Barça e, na Liga, a equipa deixou-se ir. Como se isso não bastasse, no Mundial de Clubes chegou a eliminação na fase de grupos apesar de somar seis pontos, pelo 4-0 concedido frente ao PSG na jornada inaugural.
E isso que as contratações, em linhas gerais, tiveram um bom desempenho. Especialmente as do ataque. Julián Álvarez marcou 29 golos em todas as competições, enquanto Alexander Sorloth fez 24 apesar de não ser titular indiscutível.
Um novo Atleti
Com a presença de ambos no ataque ao lado de Griezmann, a linha avançada foi ainda mais reforçada com a chegada de Giacomo Raspadori, bicampeão do Scudetto e campeão europeu em 2020.
Mas as principais novidades estão noutras zonas do campo. Álex Baena, em quem há muitas esperanças de que seja um jogador determinante; assim como Jhonny Cardoso e Thiago Almada no meio-campo e Matteo Ruggeri, Marc Pubill e David Hacnko na defesa podem trazer ar fresco a uma equipa em que Pablo Barrios cresceu imenso no último ano.
No lado oposto, as baixas de Rodrigo de Paul e Ángel Correa, jogadores muito importantes nos últimos projetos rojiblancos.
Diego Pablo Simeone é o treinador mais longevo da LaLiga e dos grandes campeonatos. Quem diria, depois da tradição que o Atleti tinha nos tempos de Gil de despedir treinadores.
Nestes anos, tem-se apontado ao Cholo falta de ousadia e, vendo os plantéis de que dispôs, muitos adeptos do Atlético consideram que deveria ter ido mais longe. Por outro lado, desde que Simeone está no comando, o Atleti consolidou-se como um grande, foi sempre à Champions, exceto na primeira época, que não iniciou. Ou seja, nas últimas 14 épocas, qualificou-se para a prova milionária
O Atleti foi duas vezes vice-campeão da Champions e conquistou títulos com alguma frequência entre as migalhas deixadas por Madrid e Barça. Duas LaLigas, uma Taça do Rei, uma Supertaça de Espanha, duas Ligas Europa e duas Supertaças Europeias.