Recorde aqui as incidências do encontro
O Girona tem motivos para se preocupar. Entrou numa dinâmica tão negativa que alguns dos seus jogadores não estão à altura. Romeu perde mais bolas do que no Barça, Asprilla é um falso 10. É por isso que uma equipa já despromovida como o Valladolid, com a massa associativa ainda contra alguns jogadores, esteve prestes a marcar na fase inicial do duelo em Pucela.
Se não fosse a má finalização de Raúl Moro, que fez tudo certo menos o remate, as coisas teriam sido muito feias para a equipa de Míchel, agora felizmente recuperado de uma trombose venosa. Gazzaniga foi obrigado a fazer o seu melhor para defender um remate de Chuki, que infelizmente sofreu uma lesão na coxa a meio da primeira parte.Até então, o Girona era impreciso, incapaz de criar qualquer tipo de ligação. Apenas Romeu tinha testado os reflexos de Hein de longe.
Mas depois de uma ação em que o golo de Portu foi anulado por fora de jogo, os catalães começaram a mostrar mais poder ofensivo. Tsygankov foi quem mais e melhor tentou, mas em ambas as ocasiões esbarrou no guarda-redes. A equipa da casa, assobiada em algumas ocasiões pelo público que exigia mais ambição, não se deixou intimidar. Por isso, conseguiu construir de novo, lenta mas seguramente, e terminar a primeira parte com um remate de Mario Martín que Gazzaniga defendeu bem.
Na segunda parte, Hein continuava a apagar os fogos que os catalães tentavam atear e ganhou um frente a frente com Asprilla. A partir daí, os da casa cresceram e voltaram a meter medo ao adversário. Primeiro, com um remate de Anuar de pé direito que Gazzaniga e a trave bloquearam. E depois, com um penálti que foi revertido pelo VAR.
Depois vieram as alterações de ambos os lados para tentar acabar com o nulo. E valeu a pena para o Girona, porque tem um especialista em golos que vai continuar a marcar mesmo quando for avô. Stuani, que só estava em campo há oito minutos, estava onde um avançado precisa de estar para marcar e fazer o 0-1. O Valladolid, que tinha tido oportunidades para inaugurar o marcador, teve outra oportunidade clara para empatar, mas o cabeceamento de Mario Martín na área foi defendido à queima-roupa por Gazzaniga em cima da linha de golo. Seria bom que encomendassem duas estátuas para o avançado e guarda-redes, heróis de mais um dia... e a permanência tão perto.