Las Palmas 2-3 Maiorca
O Las Palmas chegou à ilha com o objetivo de confirmar a grande melhoria que tinha experimentado antes da pausa com a chegada de Diego Martínez ao banco. O Mallorca tentou primeiro através de Muriqi, a passe de Darder e com várias jogadas de Mojica. Os canários responderam com um remate alto de Kirian, após vários duelos.
Apesar de os baleares terem começado com mais presença na parte amarela, foi o Las Palmas que teve as melhores oportunidades. Primeiro com um remate de Manu Fuster. Mas sobretudo com Fábio Silva. O avançado português é um atacante que dá muita mobilidade ao jogo dos canários e depois de uma grande manobra enviou o seu remate contra o poste defendido por Greif. Sandro teve ainda uma oportunidade no ressalto.
Mas tudo isto mudou no início da segunda parte. Mateu Morey subiu pelo flanco direito no primeiro minuto, entrou na área e cruzou para Muriqi, que não alcançou, mas Dani Rodríguez apareceu de trás para bater Cillessen e colocar o Maiorca em vantagem. O galego quebrou uma série de três jogos sem marcar um golo pelas Baleares. 10 minutos depois, chegou o segundo golo do Mallorca. Cruzamento para a área de Mojica, Morlanes deixou passar e Robert Navarro, praticamente sozinho, cruzou para fazer o 0-2.
Quando tudo parecia indicar que o Maiorca tinha o jogo controlado, até Muriqi teve uma oportunidade clara, a fé dos canários apareceu. Diego Martínez fez entrar Moleiro, Fabio e Javi Muñoz para os lugares de Fuster, Álex Muñoz e Campaña.
Essugo, que tem sido uma das grandes revelações da equipa canária, surpreendeu Greif com um bom remate de longa distância que tocou em Valjent para reduzir a diferença para 1-2. Quatro minutos mais tarde, um toque de mão de Muriqi dentro da área deu origem a uma grande penalidade. Inicialmente, parecia que Moleiro ia cobrar, mas foi Fábio Silva quem assumiu a responsabilidade e converteu a 11 metros.
Mas o jogo teve outra reviravolta no roteiro. Aos 87 minutos, Muriqi foi expulso por falta sobre Mata, a quem foi mostrado o cartão amarelo depois de festejar na cara, o que valeu ao Maiorca um livre indireto. A falta, assinalado pelo VAR, foi convertido por Mojica para dar a vitória aos homens de Arrasate.
Alético Madrid 2-1 Alavés
O 700.º jogo de Diego Simeone no comando do Atlético de Madrid começou mal: Javi Galán, num lance fortuito e sem grande perigo, saltou para bloquear um cruzamento; ao saltar, esticou demasiado o braço e o árbitro assinalou grande penalidade. Guridi, com eficácia, bateu Oblak e fez o 0-1 aos seis minutos.
A reação do Atleti, felizmente para os adeptos colchoneros, foi imediata: Lino atirou uma bola à trave. Marcos Llorente rematou da entrada da área e tentou bater um tranquilo Sivera. Griezmann e Correa não paravam de atacar. No entanto, o Alavés defendeu-se com ordem e levou para o intervalo uma preciosa vantagem de 0-1.
Simeone fez duas alterações para virar o jogo na segunda parte: entraram Sorloth e Giuliano, e saíram Marcos Llorente e Javi Galán, que tinham tido uma má prestação na primeira parte. A entrada de Giuliano em campo deu alternativas ao Atleti.
A oportunidade mais clara para os Rojiblancos surgiu aos 57 minutos. Lenglet cabeceou uma boa bola cruzada e não acertou no alvo. No entanto, só aos 74 minutos é que mudou a história. O árbitro assinalou um toque de mão de Abqar após um remate de Sorloth. Griezmann marcou o golo do empate com mais força do que colocação. O golo levou o Atleti a procurar o segundo.
Sorloth, que entrou em campo após o intervalo, fez o 1-2 aos 85 minutos. O nórdico chegou a cinco golos pelo Atleti na presente temporada e começa a dissipar dúvidas sobre o seu desempenho.
Valência 4-2 Betis
O futebol voltou ao campo che e Tárrega, após um ressalto mal executado pela defesa do Betis, fez o 1-0 para a equipa da casa aos 7 minutos. A equipa visitante saiu em disparada em busca do empate. Hugo Duro cabeceou com azar um cruzamento de Ruibal. A bola entrou na baliza de Mamardashvilli e o Betis fez o 1-1 aos 28 minutos.
A segunda parte começou de forma perfeita para o Valência: Hugo Duro aproveitou uma bola na área do Betis e fez um remate de primeira que levantou as bancadas valencianas (50'). Dois minutos mais tarde, o nove do Valência conseguiu uma corrida brilhante, furou a armadilha do fora de jogo do Betis, conduziu a bola durante alguns metros e finalizou com um remate excecional que bateu Rui Silva.
Um golo atrás do outro
O terceiro golo fez disparar o Valência. Mosquera saiu da defesa com facilidade. Javi Guerra fez circular a bola à vontade e Diego López, com um remate de fora da área, bateu Rui Silva e fez o 4-1 para a equipa de Rubén Baraja aos 55 minutos.
Pellegrini procurou mudar a situação com três alterações: Chimy Ávila, Lo Celso e Bakambu entraram, e Guirao, Losada e Ruibal foram retirados (57'). O avançado argentino, com o seu faro de golo, encontrou uma bola morta à entrada da área defendida por Valência, cruzou e marcou o 4-2 aos 67 minutos, numa altura em que a equipa da casa jogava melhor.
O segundo tempo convidou Baraja a ser mais prudente. O treinador do Valência mandou Barrenechea, Hugo Duro e Diego López para o banco. Guillamón, Germán Valera e Dani Gómez entraram em campo. Apesar de a equipa da casa ter tido algumas oportunidades para aumentar a vantagem, optou por proteger as suas linhas e assegurar a vitória. O Valência fez, sem dúvida, o seu melhor jogo até agora na LaLiga 2023/24.
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