Osasuna 1-3 Real Sociedad

A equipa de Sergio Francisco protagonizou uma reviravolta segura após uma primeira parte dominada pelos navarros, com golos de Brais Méndez, Gonçalo Guedes e um espectacular remate de Barrene a partir do meio-campo.
O Osasuna entrou melhor e assumiu o controlo do jogo durante toda a primeira parte. Raúl García, muito ativo no ataque, dispôs de duas boas oportunidades, primeiro quando surgiu isolado perante Remiro, perdendo o controlo da bola ao tentar o drible, e depois num cabeceamento e num remate que saíram desviados. O domínio dos anfitriões acabou por resultar no golo inaugural: aos 42 minutos, Catena respondeu de cabeça a um canto batido por Aimar Oroz e colocou justiça no marcador.

A Real surgiu transfigurada após o intervalo e rapidamente mudou o rumo do encontro. Aos 49 minutos, um passe em profundidade de Carlos Soler encontrou Brais Méndez, que tirou Juan Cruz da jogada e rematou cruzado para o empate. Pouco depois, aos 55', Gonçalo Guedes completou a reviravolta numa ação individual de grande qualidade, em combinação com Oyarzábal, concluindo com um remate colocado.
O conjunto basco ainda ameaçou ampliar por intermédio de Oyarzábal e Soler, mas o momento da tarde estava guardado para o final: Barrene percebeu Sergio Herrera adiantado e, ainda no meio-campo, arriscou um chapéu de execução perfeita, selando o 3-1 com um golo de bandeira.
O encontro terminou com alguma tensão, após a expulsão de Arguibide por uma entrada dura sobre Sergio Gómez e um início de confrontos entre jogadores. Ainda assim, o resultado não voltou a mexer, e a Real Sociedad conseguiu respirar após um início de época irregular, enquanto o Osasuna sai penalizado por não ter capitalizado o domínio inicial.
Alavés 0-1 Celta de Vigo

Os jogos densos e fechados costumam decidir-se por pormenores. Por erros, na maioria das vezes. O encontro que abriu o sábado, protagonizado pelo Alavés e pelo Celta em Mendizorroza, foi um desses duelos planos, com poucas ocasiões e a táctica a sobrepor-se a tudo o resto.
O Alavés tentou entrar com mais intensidade. Pressão alta, típica das equipas orientadas por Coudet. O Celta resistiu bem. Os babazorros só assustaram os galegos numa ocasião em que Toni Martínez não conseguiu rematar à baliza. Do lado celeste, Aspas e Bryan Zaragoza, os melhores da época até ao momento, eram os mais irrequietos mas, de outra perspetiva, também não criavam grandes problemas a Sivera.
As equipas foram para o intervalo com um justo 0-0. No regresso, o Celta assumiu um pouco mais a iniciativa do que a formação da casa. O Alavés, num momento de desatenção, permitiu que Iago Aspas recebesse um passe em profundidade. O avançado, sempre atento, tentou enganar Sivera, que o tocou na área e cometeu penálti.
Aspas é especialista nestes lances e converteu com calma o 0-1 (55'). Coudet reagiu ao golo. Fez uma dupla substituição: Rebbach e Pablo Ibáñez entraram para os lugares de Aleñá e Carlos Vicente (60'), perante a falta de circulação de bola e, sobretudo, a ausência de profundidade.
Nesse momento, o jogo entrou num impasse: a bola circulava pelo meio-campo. Perdas constantes de ambos os lados. Poucas ocasiões. Um guião semelhante ao da primeira parte. Aos 76', o Alavés reclamou um possível penálti por uma alegada mão de Marcos Alonso. O árbitro mandou seguir. O Celta sentia-se confortável em campo. O Alavés fazia o possível para criar espaços.
O Alavés, dois minutos depois, quase caiu numa armadilha. Brayan Zaragoza conduziu um contra-ataque que Tenaglia cortou de forma providencial. Aos 86', Toni Martínez tentou restabelecer a igualdade com um remate que passou perto do poste defendido por Radu.

