Alavés 0-1 Celta de Vigo

Os jogos densos e fechados costumam decidir-se por pormenores. Por erros, na maioria das vezes. O encontro que abriu o sábado, protagonizado pelo Alavés e pelo Celta em Mendizorroza, foi um desses duelos planos, com poucas ocasiões e a táctica a sobrepor-se a tudo o resto.
O Alavés tentou entrar com mais intensidade. Pressão alta, típica das equipas orientadas por Coudet. O Celta resistiu bem. Os babazorros só assustaram os galegos numa ocasião em que Toni Martínez não conseguiu rematar à baliza. Do lado celeste, Aspas e Bryan Zaragoza, os melhores da época até ao momento, eram os mais irrequietos mas, de outra perspetiva, também não criavam grandes problemas a Sivera.
As equipas foram para o intervalo com um justo 0-0. No regresso, o Celta assumiu um pouco mais a iniciativa do que a formação da casa. O Alavés, num momento de desatenção, permitiu que Iago Aspas recebesse um passe em profundidade. O avançado, sempre atento, tentou enganar Sivera, que o tocou na área e cometeu penálti.
Aspas é especialista nestes lances e converteu com calma o 0-1 (55'). Coudet reagiu ao golo. Fez uma dupla substituição: Rebbach e Pablo Ibáñez entraram para os lugares de Aleñá e Carlos Vicente (60'), perante a falta de circulação de bola e, sobretudo, a ausência de profundidade.
Nesse momento, o jogo entrou num impasse: a bola circulava pelo meio-campo. Perdas constantes de ambos os lados. Poucas ocasiões. Um guião semelhante ao da primeira parte. Aos 76', o Alavés reclamou um possível penálti por uma alegada mão de Marcos Alonso. O árbitro mandou seguir. O Celta sentia-se confortável em campo. O Alavés fazia o possível para criar espaços.
O Alavés, dois minutos depois, quase caiu numa armadilha. Brayan Zaragoza conduziu um contra-ataque que Tenaglia cortou de forma providencial. Aos 86', Toni Martínez tentou restabelecer a igualdade com um remate que passou perto do poste defendido por Radu.

