Maiorca 1-1 Atlético Madrid
O Atlético de Madrid entrou em campo em Palma com sentimentos mistos: vinha de uma vitória revigorante frente ao Villarreal (2-0) no campeonato e de uma derrota dolorosa em Liverpool, sofrida nos instantes finais (3-2). O duelo nas Baleares surgia como oportunidade para confirmar a recuperação da equipa de Simeone.
O regresso de Julián Álvarez ao onze titular reforçou o ataque, embora os colchoneros continuem privados de vários lesionados. O Atlético começou melhor, com ocasiões claras: quase golo olímpico de Raspadori, remate ao poste de Pablo Barros e penálti desperdiçado por Álvarez, defendido por Leo Román.
O Maiorca só ameaçou perto da meia hora, através de Muriqi, mas a primeira parte ficou marcada sobretudo pela intensidade dos visitantes, que só pecaram na finalização. Após o intervalo, Julián voltou a estar perto do golo, mas Román brilhou novamente. Pouco depois, Simeone lançou Sørloth, Griezmann e Molina, mas o norueguês seria expulso ao fim de 15 minutos, após intervenção do VAR.
Mesmo em inferioridade, o Atlético adiantou-se: aos 79’, Gallagher marcou após defesa incompleta de Román, numa jogada iniciada por Llorente e assistida por Koke. O triunfo parecia seguro, mas aos 88 minutos Virgili cruzou com precisão para Muriqi, que de cabeça fixou o empate (1-1).
O Atlético soma agora apenas seis pontos em 15 possíveis, enquanto o Maiorca continua sem vencer na LaLiga.
Rayo Vallecano 1-1 Celta Vigo
Rayo Vallecano e Celta de Vigo chegaram a Vallecas com a ideia de somar três pontos que os lançassem para a metade superior da classificação, depois de iniciarem a temporada de forma duvidosa, ambos com quatro pontos (um jogo a mais para os galegos).
Apesar dessa necessidade, nenhuma das equipas mostrou nervosismo no primeiro tempo e o duelo foi algo insípido no início. De facto, os primeiros 45 minutos decorreram sem nenhuma ocasião clara de golo devido às poucas aproximações de perigo.
Com a apatia como bandeira, o jogo encaminhou-se para o intervalo, oferecendo os aliciantes ideais para uma boa sesta. As grandes voltas ciclísticas de 2025 terminaram, mas franjirrojos e celestes decidiram assumir o protagonismo.
No entanto, a passagem pelos balneários ativou os protagonistas e os jogadores importantes de ambos os lados assumiram o comando, começando por aproximações de Jorge de Frutos e Bryan Zaragoza após o recomeço.
Foi precisamente a ação do malagueño que originou o 0-1 do Celta, obra de Borja Iglesias. Na sequência de um canto, o Panda encontrou a bola na pequena área e, com um remate estranho com a coxa, bateu Augusto Batalla aos 49'.
Era a segunda vez em seis partidas que os galegos estavam na frente do marcador. Por um momento pareceu que poderia ser definitivo, mas um De Frutos em estado de graça aproveitou um bom cruzamento da esquerda aos 65' e fez o 1-1.
A partir desse momento, a balança inclinou-se ligeiramente para o lado dos comandados por Íñigo Pérez, que intensificaram o assédio à baliza defendida por Radu. No final, os rayistas tiveram uma grande oportunidade para conquistar o triunfo, mas o goleador segoviano falhou diante do guarda-redes galego e o empate ficou confirmado.
