Barcelona 2-3 Villarreal
Havia dúvidas se os jogadores do Barcelona chegariam de ressaca, depois da celebração da 28.ª LaLiga nas ruas de Barcelona, mas, apesar do arranque, provaram que não. A verdade é que o Submarino tinha mais em jogo e isso notou-se logo nos primeiros instantes, apesar da intensa pressão a que o Barça o submeteu.
Logo aos quatro minutos, um contra-ataque dos homens de Marcelino deu origem a uma assistência de Pepé e a um golo de Ayoze, que marcou o seu 19.º golo da época ao bater Ter Stegen. Pouco depois, poderia haver golos para ambos os lados. Os culés criaram uma jogada de equipa que Fermín não conseguiu finalizar, enquanto Pepé fez o passe para Yeremy Pino, que cabeceou para fora.
Pouco depois, Luiz Júnior fez uma bela defesa a um remate de Fermín. O jogo estava bom e as oportunidades sucediam-se em ambas as áreas. Foi então que apareceu Lamine Yamal, para empatar o jogo com um grande golo. Fê-lo com o seu clássico movimento da direita para o interior, finalizando com o pé esquerdo, à semelhança do que fez contra o Espanhol na quinta-feira, mas por baixo.
O próprio Lamine podia ter bisado antes do intervalo, depois de uma jogada individual em que esbarrou numa grande defesa de Luiz Júnior e na trave. Mas o Barça acabou por dar a volta ao jogo com um golo de Fermín, que recebeu um ressalto no meio da área e com um bom remate colocou os blaugranas em vantagem.
No início da segunda parte, o passe de Yeremy acabou nas botas de Santi Comesaña, que picou de forma magistral perante Ter Stegen para empatar a partida. O próprio Comesaña rematou alto pouco depois, enquanto o remate de Raphinha com o pé direito esteve muito perto do alvo.
Mas o Villarreal acabou por marcar com um cruzamento rasteiro de Cardona que Gerard Moreno falhou, mas Buchanan apareceu para fazer o 2-3 perante Ter Stegen. Baena podia ter marcado o quarto, mas rematou para as nuvens.
O Villarreal garantiu o seu lugar na próxima edição da Liga dos Campeões depois de uma grande época. Sem dúvida, uma vitória de prestígio na casa do campeão. No final do jogo, o Barça recebeu o título da liga como o culminar de um campeonato extraordinário.
Sevilha 0-2 Real Madrid
Mais uma vez com uma defesa de circunstâncias em que até Vallejo jogou como titular mais de mil dias depois, o Real Madrid entrou em campo no Sánchez-Pizjuán para cumprir. O Sevilha também não tinha nada a jogar depois de ter garantido a manutenção na jornada anterior. Mas parece haver sempre contas a ajustar entre estas duas equipas, pelo que os motivos de interesse mantinham-se. E mais ainda quando, antes do quarto de hora, Badé recebeu um cartão vermelho por agarrar Mbappé como último homem.
No entanto, apesar de a equipa de Ancelotti ter dominado o adversário, não marcava golos. Nem mesmo quando Valverde passou da posição original de lateral-direito para o centro do campo. O uruguaio tentou de meia distância, mas foi Mbappé quem teve a melhor oportunidade da primeira parte, batendo Gudelj em corrida, mas não conseguindo chegar à baliza de Nyland. Até o Sevilha, depois de um erro monumental de Jacobo Ramón, podia ter passado para a frente, mas García Pascual, com tudo a seu favor contra Lunin, rematou à malha lateral.
Com este susto para os merengues, soou o apito para o intervalo. E por falar em sustos, Isaac Romero pregou um bem grande aos companheiros adeptos. Acabado de entrar em campo para a segunda parte, falhou um controlo e embateu com a bota na tíbia de Tchoauméni. O amarelo inicial foi transformado em vermelho pelo VAR e o Sevilha ficou com nove homens durante os restantes 44 minutos.
Tudo o que se passou depois foi um exercício ultradefensivo dos homens de Caparrós, fechados a defender. Aguentaram meia hora. Ancelotti tinha deixado apenas dois defesas e os restantes a atacar. Mbappé, que tinha tido um choque violento com Kike Salas e já tinha acertado na trave, desferiu um remate de longa distância que voou para a baliza do Sevilha para inaugurar o marcador.
No final da partida, o Bellingham sentenciou a vitória empurrando a recarga a um primeiro cabeceamento do canterano Gonzalo.