A organização presidida por Javier Tebas está a planear uma batalha legal, considerando que o Conselho Superior de Desportos, ou seja, o Governo espanhol, interferiu numa regra como o Jogo Limpo Financeiro, que permitiu aos clubes de futebol não se endividarem, como aconteceu há anos.
A primeira estratégia, depois de o CSD ter concedido uma autorização temporária ao Barcelona para que os seus dois jogadores pudessem ser registados, apesar de não terem cumprido as suas obrigações financeiras em tempo e forma, foi aconselhar o resto dos clubes profissionais a expressarem publicamente os seus sentimentos e os danos que poderiam ser causados aos princípios de equidade e concorrência no futebol espanhol.
Esta sexta-feira, por exemplo, foram o Espanhol e o Valência que se pronunciaram sobre o assunto.
A segunda, segundo o Mundo Deportivo, foi estudar as opções legais para anular o poder do CSD no chamado "caso Olmo". Apresentaram as suas alegações ao próprio Conselho, mas também iniciaram diligências junto dos tribunais ordinários, junto do tribunal administrativo de contencioso, para revogar este registo e manter o atual status quo.
Tebas ataca o CDS
O próprio presidente da associação, Tebas, voltou a atacar a decisão nas redes sociais, publicando os pareceres de alguns advogados de prestígio sobre o caso.